Olá pessoal! Gostaria de ouvir as sugestões e estratégias dos colegas que têm carros a diesel fabricados a partir de 2012, em relação a viajar para locais onde a oferta do S10 é escassa ou até inexistente. Será o nosso caso em breve, ao passar por alguns países como Peru, Bolívia, Colômbia, etc com o projeto 6overlanders.
O Amandio e a Joselle do Viajando Nós 4x4 já fizeram duas viagens longas (uma até o Alasca e outra volta ao mundo completa) com duas S10 recentes (eles têm apoio da Chevrolet). Eu perguntei pra eles e sugeri como tópico para um vídeo, mas sem maiores detalhes por enquanto, sei que a estratégia deles envolve muito uso de aditivos e trocas de filtro bem frequentes.
Enfim! Ideias?
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Buenas, e boa pergunta.
Quando fomos pro Uruguai, que na verdade tem o Diesel equivalente, carregamos um pouco de Diesel com a gente, justamente pelo medo de não achar nenhum tipo de Diesel quando andando pelo meio do país e ficar na mão.
A troca de filtros mais frequente e o uso de aditivos parecem boas idéias, mas eu procuraria entender a teoria do problema pra ver o que fazer. Por exemplo, eu sempre vejo o S-10 sendo analisado como um Diesel mais puro (maior controle de qualidade), menos corrosivo, menos poluente, com menos lubricidade (compensado em parte pelo biodiesel), mais higroscópico (gosta de água, devido ao biodiesel).
Se a gente inverter tudo isso, maior lubricidade não deveria ser problema, menos água é ótimo. Então os maiores riscos alí parecem ser maior quantidade de impuresas, e a maior corrosão.
Também tem que ver qual o Diesel que há disponível… se for o S-50 eu ficaria com menos receio do que um S-500 ou S-1800.
Outro detalhe para atentar que vejo mencionado é que o problema da troca seguidamente ocorre quando se volta para o S-10, pois esse ajuda a liberar a sujeira que então vai para onde não deve em maior quantidade. A recomendação mínima é trocar o filtro antes de voltar.
Em fim… boa pergunta. O que fazer? Parece que só existem paliativos, e um pouco de sorte.
Verdade, Gustavo! Temos que ter ciência que são cuidados paliativos em face de uma eventual necessidade, ou seja, a falta realmente do S-10. Não é o ideal e sem o devido cuidado, pode gerar problemas.
Eu vejo da mesma forma a questão de que uma parte importante da estratégia é o retorno ao S-10, após um tempo usando outro diesel com maior teor de enxofre. A tendência ali é soltar a sujeira, então o ideal quando do retorno é sempre trocar o filtro (no caso da Trailblazer que tenho, é um par).
Coincidência ou não, o Amandio soltou hoje mesmo um vídeo onde ele comenta o assunto:
Ele cita a Bolívia como sendo o único país na América do Sul onde não encontrou nada de S-10 (apesar de eu achar que seja beeem escasso no Peru e Equador, por exemplo). Aliás, a lista que tenho dos tipos de diesel encontrados mais comumente em alguns dos países que vamos visitar é a seguinte:
Uruguai: encontra S-10
Argentina: encontra S-10, mas na Ruta 40 é bem escasso
Chile: S-10 é bem comum (na verdade tem 15 ppm, diferença bem pequena)
Peru: o melhor q se encontra é o S-50
Equador: entre 150 e 500 ppm de enxofre
Abraço!
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