Ao ler no site o que Gustavo escreveu sobre minimalismo, me animei a escrever, sobre o que eu estou vivendo.
Nunca gostei de acampar, de tomar banhos rápidos, de viver quase sem conforto, ( ou o que eu pensava até uns meses atras o que é conforto) de ter na “mala” pouca bagagem, poucos pares de calçado… e pasmem… uma só bolsa.
Quando eu tinha uns oito anos de idade, ganhei na Páscoa uma barra de chocolate , no invólucro da qual, estava imprimido uma foto do hotel LLAO -LLAO. E nas minhas brincadeiras eu morava lá, brincava ao pé das montanhas nevadas . Guardei esse invólucro do chocolate por uns dez anos.
Fiz minha primeira viagem a Patagônia Argentina em 2002, e, todos os anos voltei lá. Fomos de carro, com muita dificuldade de encontrar restaurantes para comer, hotéis para dormir, sem contar com os dias com chuva para fazer o check in e o check out, tirando malas e recolocando malas no carro.
Foi quando Dardo comprou um trailer . O conhecido Guanaquito. E, fui convidada a viajar junto.
Me revoltei, achei um absurdo, um despropósito… como tomar banho num espaço tão minúsculo? Como fazer café da manhã numa pia tão pequena? como cozinhar? como arrumar as roupas? como arrumar a cama? e fazer xixi? e o número dois? E a poeira? e o tênis ? Ficar com o tênis sujo? Nunca, mas nunca mesmo. Podem me esquecer.
Mas…bem… então tá… fui mordida… pelo mosquito do campismo! Podem acreditar!
Contarei aos poucos como me “converti ao minimalismo”.