Viagem pela Argentina e Chile

Buenas pessoal!
Estamos de partida para uma volta por Argentina y Chile, e será um prazer encontrar os amigos de Campistas.net em algum ponto da nossa rota, que será esta, se Deus quiser:

Grande abraço!

Dardo.

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Boa viagem Dardo. Que Deus os acompanhe.

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Boa Dardo, aproveitem esse destino que é fantástico.
Como sempre tire fotos e mande com seus comentários.
Abs
Sérgio

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Buenas!
Obrigado Pelagio e Sergio pelos bons augúrios.
Bem, faz um tempo que não escrevo, em parte por falta de internet boa, e em parte por preguiça… :sweat_smile: Dizem que a preguiça é a “mãe de todos os vícios”… embora, uma mãe é uma mãe, o que merece ser respeitado acima de tudo, e então, como sou muito apegado à tradição… :sweat_smile: :grin: :grin:
Bem, saímos do Brasil no final de Setembro via Uruguaiana, com destino para o norte do Chile inicialmente.
A primeira cidade do norte da Argentina onde pernoitamos foi Presidência Saenz Peña, e na segunda parada de pernoite, contou com a chegada em Metán, de um MH de um casal amigo da Argentina com quem iriamos fazer uma parte de percurso.
Junto com este casal, passeamos bastante por Tilcara y Humahuaca, onde ficamos três dias em cada, e também por Pumamarca, todas na Província de Jujuy, onde pernoitamos antes de atravessar a fronteira entre Argentina e Chile, para continuar viagem a San Pedro de Atacama, Chile, pelo Paso de Jama.
Não tivemos nenhum problema de abastecimento de diesel na Argentina, assim como nenhum tipo de desabastecimento nos mercados e vendas que passamos, coisa que parecia acontecer antes da nossa viagem… acho que a imprensa noticia coisas para chocar e vender, mesmo que não sejam muito verdadeiras… parece que já assistimos esse filme… :roll_eyes:

Percurso inicial:

Fotos:


Hornocal, prov. de Jujuy.


Subida para Hornocal; fomos de carro alugado junto com nossos amigos…achei que era muita subida e poeira para o Ursinho.


Construção colonial em Humahuaca.


Humahuaca.


Na estrada de Tilcara para Purmamarca.


Purmamarca.


Na divisa; o MH de meu amigo está já no Chile e nos parados do lado de Argentina, no Paso de Jama.

Um grande abraço para todas/todos e um FELIZ NATAL!

Continuará…

Dardo.

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Buenas!
Continuando com o relato…
Saímos bem cedo de Purmamarca pois tínhamos mais de 400 km para percorrer (tem gente que prefere pernoitar em Susques, para a etapa até San Pedro ser menor), e ainda temos que considerar que o caminho não dá para se percorrer muito rápido, pelas curvas e pela beleza do mesmo, o que leva bastante tempo para completar o percurso.
Recomendo abastecer em Susques e depois em Jama, caso em Jama faltar combustível, considerando ainda que o combustível na Argentina ser mais barato que no Chile, e é sempre bom andar nessa região com o tanque de comb. cheio, pois caso tenha algum problema no caminho e tenha que esperar muito tempo para liberarem a estrada, talvez você precise ficar com o motor ligado por horas para manter a calefação ligada.
Fomos subindo uma muito comprida subida pelo Paso de Jama, e tive que cuidar a temperatura do Iveco, pois estava um dia quente, e pior ainda, com vento de cauda, o que dificultava a refrigeração, porém, nada que 10 minutos para deixar esfriar enquanto tirava fotos não resolvesse, e de fato, só paramos uma vez por precaução adquirida de meus tempos de Piloto, onde o monitoramento continuo dos parâmetros dos motores era uma constante.
Também, com o incremento da altitude, a temperatura era mais baixa, o que resolveu o problema; também, o fato do caminho ter muitas curvas em boa parte dele, fazia que nossa velocidade fosse baixa, o que diminuía o ar de impacto, prejudicado ainda pelo fato já comentado de ter vento a favor, refrigerando menos ainda.
Bom, alguns minutos de fotos, sem caminhar muito por causa da falta de oxigênio, e já a temperatura estava normal de novo, permitindo seguir viagem sem problemas nem paradas imprevistas.
Na realidade, tivemos que parar mais duas vezes na descida, para permitir esfriar os freios, pois mesmo descendo engrenados nas marchas baixas, por vesses o giro aumentava bastante, e também aproveitamos uma das paradas para almoçar por lá mesmo, no meio do deserto, num cenário de tirar o fôlego…literalmente, porque faltava ar nos pulmões quando saímos caminhar no deserto naquela altitude! :sweat_smile:
Recomendo, para quem for pela primeira vez, que se alimente leve no dia da travessia, e nas cidades anteriores ao passo, como Purmamarca e Susques, comprar folhas de coca e mascar como se fosse chiclete, ou melhor ainda, fazer um chá e ir bebendo antes e durante a travessia, que também é bem efetivo e hidrata ao mesmo tempo, e só cuida de não tomar de noite, que tira o sono, pois funciona como um estimulante.
Continuará…

Rota:

Fotos:


Salinas no Paso de Jama.


Realmente, a passagem por Jama é alta, quase 5 km de altitude…


Paso Cajón, a fronteira de Chile com Bolívia pelo Paso de Jama.


Começando a descida para San Pedro de Atacama.


Vulcão Licancabur no Chile, divisa com Bolívia.

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Buenas, Feliz 2023 para Todos!
Passamos alguns dias muito legais em San Pedro de Atacama, e pudemos constatar que a cidadezinha não mudou quase nada desde a nossa ultima visita, quase 11 anos atras, e de fato, o tempo passa muito lento no deserto.
Os camping em geral em San Pedro custam caro, tem pouco lugar, pouca sombra, e agua é um artigo de luxo quase, o que não é de se estranhar, afinal, o deserto de Atacama é um dos mais áridos do mundo; então, fique atento ao detalhe da agua, especialmente se você, como nós, costuma tomar banho no chuveiro do seu Motor home.
A historia do lugar é muito rica, sua culinária é diversificada, tem gente passeando por lá do mundo inteiro, e o deserto é realmente encantador e inóspito ao mesmo tempo, rodeado por vulcões, alguns dos quais ainda ativos.
A flore é muito escassa, o qual é obvio, e a fauna, embora não aparente, é bastante diversificada, em especial as aves, com destaques para os flamengos nas lagoas de sal próximas de San Pedro.
Na cidadezinha, tem diversas operadoras de turismo que fazem excursões para os lugares em destaque das proximidades, e algumas delas aceitam reais, considerando a grande quantidade de turistas brasileiros por aquelas bandas.
Passamos alguns dias percorrendo o lugar e sus redondezas, e assim, logo estava na hora de continuar caminho, desta vez inicialmente para Tocopilla, na Carretera 1, na nossa rota para Iquique.
A gente foi via Tocopilla, pois mesmo desviando pela Carretera 5 e poupando alguns quilômetros, preferimos ir via Tocopilla para pegar a Carretera 1, que vai bordeando o litoral do Oceano Pacifico, e é muito mais linda que se for pela Carretera 5.

Percurso:

Fotos:


Igreja de San Pedro de Atacama.


Me impressionou o teto de madeira da Igreja de San Pedro.


Rua do centro de San Pedro, com o vulcão Licancabur ao fundo.


Camping ao entardecer de San Pedro.


Valle de la Luna.


Vulcão Licancabur no entardecer.


Valle de la Luna, San Pedro de Atacama.


Caminho para Calama.


Chegando perto de Calama.


Deserto de Atacama.


Deserto agreste.


Chegando em Tocopilla.


Tocopilla, na Carretera 1 norte.


Local de pernoite em Tocopilla.

Continua…

Grande abraço!

Dardo.

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Continuando com o relato:
A noite passou rápido, e dormimos bem, embora de manha seja um pouco barulhento o lugar por causa da sua proximidade com a estrada, mas nada que atrapalhasse o sono, especialmente quando se está cansado da viagem do dia anterior pelo deserto.
Agradecemos os Carabineros, café rápido, e logo estávamos na estrada de novo.
A Carretera 1 é muito linda, acompanhando o litoral na sua maior parte, e paramos diversas vezes para curtir o Pacifico e suas aguas frias.
Inclusive, por causa de estas aguas frias, a pesca na região é bastante abundante, e não raro a gente podia ver cardumes de peixes sendo seguidos por gaivotas, pelicanos e lobos marinhos, formando um espetáculo muito interessante.
Passamos pela região alfandegaria do Rio Loa, onde tivemos que parar e fazer alguns tramites alfandegários, principalmente na volta, pois a região de Iquique é Zona Franca, livre de impostos, algo parecido com a Zona Franca de Manaus, como era antigamente.
No inicio da tarde chegamos em Los Verdes, uma aldeia de pescadores, onde tem bons restaurantes especializados em frutos do mar, e almoçamos em um deles, e a dona foi muito legal pois permitiu que a gente pernoitasse na frente do restaurante, coisa que agradecemos e fizemos, para no outro dia cedo chegar em Iquique, que ficava pertinho dali.
Aproveitamos o restante da tarde para pegar as cadeiras e fomos para a praia logo na frente, para curtir o Pacifico.

Continua…

Percurso:

Fotos:


Na Carretera 1, indo para o norte.


“Punta Arenas nao era para o sul? Será que erramos a proa?” :face_with_raised_eyebrow: :sweat_smile:


Acompanhando o Pacifico.


Carretera 1, ao norte de Tocopilla.


Túnel na Carretera 1.


A montanha encosta no mar.


Parada para descansar.


Curtindo o Pacifico 1.


2.


Local de pernoite.

Abraços!

Dardo.

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Continuando com o relato:

Logo de manha, saímos de Los Verdes para cobrir a pequena distancia com Iquique, chegando lá bem antes do almoço, o que nos permitia ter o dia todo praticamente para instalar nosso acampamento e poder visitar a cidade no mesmo dia…
O camping que achamos em Iquique está mais para um estacionamento, e pequeno, porem, muito melhor do que ficar na rua, principalmente em uma cidade grande e com porto, o que, segundo os locais, não aconselhava muito o fato de estacionar e ficar perto da beira mar no centro.
Até poderíamos ficar no estacionamento pago do casino da cidade, porem o lugar é pequeno para o Ursinho, e não tem muita segurança, especialmente de noite, pois não tem cerca ou muro que separe da rua.
Deixamos os MH no camping estacionamento, e fomos almoçar no centro, coisa que repetimos no dia seguinte, para poder aproveitar de andar bastante e conhecer o lugar com calma, e poder ir nos Shoppings onde vendem todo tipo de coisas com impostos reduzidos e até sem impostos, fazendo a alegria das Ladies. :thinking: :roll_eyes: .
Visitamos o lugar onde se encontra a Corbeta Esmeralda, uma réplica da original que está afundada perto de Iquique, e que tem um grande valor histórico para todo Chile

Chamou a atenção da gente a quantidade de lojas onde vendem carros importados seminovos e também Trailers e MH, com excelentes preços, mas você precisa morar lá para poder comprar e só depois de alguns anos que pode tirar de lá sem pagar os impostos normais.
Passeamos bastante, e após alguns dias, concordamos em passar de volta por Los Verdes na nossa rota de retorno, o que fizemos, ficando mais um dia por lá, curtindo a praia de aguas geladas do Pacifico.

Percurso:

Fotos:


Saindo de Los Verdes 1.


2.


3.


4.


Chegando em Iquique.


Vista da janela do Ursinho no nosso camping/estacionamento.


Beira mar do centro de Iquique.


A famosa Corbeta Esmeralda 1.


2.


Iquique.


Beira mar sul de iquique.


Retornamos ao restaurante de Los Verdes.


Praia de aguas geladas de Los Verdes.

Continuará…

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Saímos de Los Verdes com destino ao Clube de Golfe de Tocopilla, curtindo devagar a Carretera 1 e suas praias de aguas geladas.
Paramos diversas vezes para ver os cais onde acumulam a sal e algas da região, e que são levadas por navios para outros portos e cidades, e por vezes, algas são transportadas em camiões também, principalmente para fabricas de cosméticos e complementos alimentares.
O court do clube de golfe de Tocopilla é totalmente de areia, bem diferentes do que comumente conhecemos, que são de grama, e embora não tem agua nem eletricidade, é um lugar seguro, barato e bem silencioso, além de uma vista espetacular da praia, o que o faz muito bom para pernoitar, e até passar uns dias, desde que você tenha agua, é claro.
No dia seguinte, saímos cedo e chegamos logo em Tocopilla, onde carregamos combustível e nos separamos dos nossos amigos argentinos, que como eles vivem em Santiago del Estero, retornaram para Argentina via Paso de Jama, isto é, por San Pedro de Atacama, e assim, ficamos sozinhos de novo para continuar nossa viagem para o sul de Chile.

Percurso:

Fotos:


Acumulo de sal no porto.


Quanto churrasco daria para fazer e aproveitar esse sal!


Puerto Patache.


As belas praias na Carretera 1 norte.


Parada para descansar e tirar fotos.


Praia ao norte de Tocopilla.


Bando de pássaros e lobos marinhos seguindo um cardume de peixes.


Pelicanos.


Golfe Clube de Tocopilla.


Estacionados para o pernoite.


Lindas praias vista do Golfe Clube.


Entardecer no Pacífico.


Perto de Tocopilla 1.


2.


Nossos amigos da Argentina indo embora para San Pedro de Atacama.

Continuará…

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Dardo e Neiva, vocês nos surpreendem sempre com as belas fotos que sempre tiram!
Obrigado por compartilhar conosco (mais) esta viagem incrível! Que este Ano Novo seja repleto de saúde e paz para continuarem aproveitando ao máximo esses momentos!
Abraços!
Rodrigo, Gabi, Maísa e Heitor

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Obrigado Rodrigo, muitas felicidades também para vocês todos neste 2023!
Abraços!

Dardo.

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Buenas!
Continuando…
Bem, deixamos Tocopilla no retrovisor, agora sozinhos novamente, e pensamos bastante sobre o fato de viajar juntos com outros MH, pois já tivemos experiencias não muito legais de viajar em grupos, e ao mesmo tempo, as vezes pensamos se não estamos exagerando em ser "Lobos extremamente Solitários…bom, acredito que chegamos a um denominador comum, e penso que resolvemos a equação; daqui em diante, se viajarmos juntos com alguém, faremos assim como fizemos agora, e consiste basicamente em compartir os pontos de pernoite, porem durante a viagem, cada um vai no seu ritmo de velocidade, no seu horário, paradas para banheiro, para tirar fotos, almoçar, etc., e se acontecer de parar juntos em um lugar legal para conhecer e tirar fotos, legal, depois cada hum continua no seu ritmo, e nos encontramos no lugar que acordamos como ponto de pernoite ou de acampamento, eliminando assim possíveis atritos, onde hum do grupo acha que estamos lentos, outro acha que vamos muito rápido e não dá para ver nada, outro não para nem para almoçar, outro quer dormir depois da refeição, a gente marca para sair cedo e temos que esperar aqueles que acordam 1 hora após o combinado, e ainda vão tomar banho, fazer café, etc., etc. e MUITOS etc.!
Claro, em caso de emergência, você se comunica via celular (comprar sempre um chip pré-pago no pais onde estiver), e o que está na frente, retorna para ajudar no que for possível, e se o da frente é quem tem o problema, é só esperar o colega que vem detrás.
Resolvido o problema existencial :sweat_smile:, continuamos pela Carretera 1 em direção ao nosso ponto de pernoite, um pouco para frente de Mejillones, sendo que antes passamos por esta simpática cidade, indo até um mirante que fica a poucos quilômetros, e a subida para o tal mirante é muito estreita e escarpada, ao ponto de ter que subir em primeira em alguns setores, mas a vista compensa!
Tínhamos que passar por uma cidade, no caso Mejillones, para confirmar via e-mail, nossas reservas para o famoso Observatório da ESO no monte Paranal, para não acontecer de chegar sem reservas, como fizemos a 11 anos atras, e não poder entrar para visitar o mesmo.
Confirmadas as reservas em um posto, onde compramos algumas coisas para ter direito ao wi-fi, seguimos caminho para uma área de serviços da Carretera, que agora tinha pedágio, e como, por vias das dúvidas, estávamos 1 dia adiantados para não correr o risco de perder a visita programada, solicitamos passar o dia nesta área de serviços, o que nos foi autorizado; claro que no posto onde tínhamos abastecido, completamos nossa reserva de agua, para assim poder tomar banho e demais serviços, e graças as placas solares do Ursinho (3 x 405 W cada uma), tínhamos energia de sobra naquele deserto onde o que não falta, é irradiação solar… como é bom poder ser autônomos, e foi nestes desertos que pude aproveitar ao máximo a independência que o Ursinho nos proporciona quando em lugares sem serviço algum!
Claro que ainda não era verão, o que tornava as temperaturas do dia facilmente suportáveis, não passando de 25ªC na hora mais quente, e 4ªC de madrugada, e por isso não precisamos nos desviar da rota e ter que ir para alguma cidade com camping.

Percurso:

Fotos:


Caleta Los Chinos.


Entrada para Caleta Buena.


Carretera 1.


Caleta Buena.


Subida para Mirante Punta Angamos 1.


2.


3.


Punta Angamos.


Mejillones 1.


2.


3.


4.


5.


5.


Área de serviços 1.


2.

Continuará…

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Continuando com o relato:

De manhã cedo deixamos o nosso local de pernoite por duas noites consecutivas, e deixamos a Carretera 1 após poucos quilômetros, com destino ao Observatório ESO do cerro Paranal, via a Carretera B-400, para não ter que passar por dentro de Antofagasta, que já conhecíamos.
Quando passamos por aqui, a quase 11 anos, quisemos visitar o mesmo, porém nos deparamos com o fato de que só pode ser visitado com reservas antecipadas, e por isso, antes de sair do Brasil já tínhamos feitos as reservas, que depois de aceitas, tem que ser confirmadas 2 dias antes da visita.
Esta visita, só acontece aos sábados, com uma de manhã e outra de tarde, e escolhemos esta última por causa de que o pernoite podia ser um pouco distante do lugar, como de fato aconteceu, e a ESO não permite o pernoite no estacionamento.
Então, deixamos a Carretera 1, girando para esquerda para pegar a Carretera B-400 até encontrar e seguir a Carretera 5 no sentido sul até pegar a Carretera B-710 que nos leva para o Cerro Paranal, sendo todo o percurso de asfalto.
Passamos no posto Shell em La Negra, onde enchemos o tanque de água e o de combustível, e continuamos a percorrer os 176 quilômetros de distância entre nosso ponto de partida e destino, chegando pouco antes do meio-dia.
Fomos nos registrar, almoçamos e às 14:00 estávamos embarcando em um ônibus com o guia que nos levaria da portaria de entrada até o alto do cerro onde estão os telescópios.
A visita foi muito interessante e instrutiva, e embora não se pode observar as estrelas porque a visita é diurna, para conhecer o local e saber do seu funcionamento, igualmente vale muito a pena conhecer este lugar, uma espécie de “Meca” dos astrônomos do mundo inteiro, inclusive do Brasil, que se dão cita neste lugar maravilhoso.
Inclusive, neste lugar se filmou uma ponta do filme de 007 – Quantum of Solace, e as estradinhas pelo deserto e as cenas no domo foram filmadas lá no Observatório mesmo.

Bem, atingido nosso tão esperado objetivo, vimos que já era tarde, e o local de pernoite num aldeia de pescadores ficaria demorado de chegar, passamos para o nosso plano alternativo: conversando com um dos encarregados dos grupos de visitantes, especulei sobre a possibilidade de pernoitarmos lá no estacionamento da entrada, o que, segundo os regulamentos da ESO, no é permitido, por um problema de responsabilidade legal e também por não ter infraestrutura nenhuma para esse fim, porém, ele me falou que se a gente acampava a uma distância que nao desse para ver o Observatório (por causa da luz que inadvertidamente pudéssemos gerar e atrapalhasse a necessidade de falta de iluminação para os telescópios), ele nao dava permissão, mas disse que ninguém iria a nos expulsar de lá…a bom entendedor, meia palavra basta!
E assim, nos deslocamos cerca de 2 quilômetros do estacionamento na estrada de acesso, e pudemos fazer mais uma coisa maravilhosa, que foi dormir no meio da nada, com um teto de estrelas infinito, uma paz incrível que dava para sentir no mais profundo da nossa alma!
Só um carro passou a noite inteira, em direção ao observatório, provavelmente do pessoal que trabalha lá, porém ninguém veio falar conosco…foi muito bom o fato de ficar no deserto, nos sentimos muito seguros e realizamos um outro anseio, que era pelo menos uma vez na vida, ficar sozinhos no meio do nada, literalmente!

Percurso:

Fotos:


Saindo da Carretera 5.


Carretera B-710.


Desvio da Carretera B-710 para o Observatório.


Desvio para o ESO.


No desvio que leva no Observatório.


Lá na frente o cerro do Observatório.


No estacionamento da ESO.


Observatório no fundo…


Portaria.


No estacionamento interno, o bus que no levaria no topo do Paranal.


A estradinha que leva ao topo do Observatório.


Observatório ESO Paranal 1.


2.


3.


4.


5.


As nuvens que atrapalhariam os telescópios ficam lá embaixo…


Telescópio por dentro; compare o tamanho com as escadas do lado…


Aqui podemos ver brilhando, o enorme espelho do telescópio.


As portas que se abrem de noite para o telescópio.


Dentro do domo que serve de hotel, restaurante e área de descanso.


Microclima com humidade para poder ter plantas.


Piscina no domo…por aqui andou 007 quebrando tudo… :grin:


Pequeno museu da ESO.


Maquete do próximo grande telescópio que estão já construindo.


Local de pernoite perto da ESO.


Entardecer…


Mais uma do entardecer…


Noite no Paranal.

Continuará…

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Continuando…
Após uma noite maravilhosa no Cerro Paranal, saímos muito cedo, para aproveitar o dia e percorrer uma boa distancia até nosso ponto de pernoite, considerando que tínhamos decidido ir para o sul de Chile, porém não mais direto, e sim agora, ingressando na Argentina via Paso de los Libertadores (ou Cristo Redentor), para curtir a subida de “Los Caracoles”, visitar Mendoza e voltar para Chile via Paso del Pehuenche, que é um percurso que gostamos muito, em vez de continuar direto pela Carretera 5 de Chile.
Uma coisa muito interessante foi que a parte sul do deserto de Atacama estava florido, coisa que acontece a cada certa quantidade de anos, e por causa de chuvas acima do esperado, algumas plantas silvestres do deserto florescem, e vimos muita gente das cidades próximas, como Copiapó, por exemplo, indo a curtir e fotografar esta maravilha esporádica da natureza
E assim foi feito; atravessamos o deserto pela Carretera 5 norte até perto de Santiago de Chile, atravessamos para Mendoza na Argentina via Paso de los Libertadores, passamos por Tupungato, onde ficamos alguns dias, depois fomos para Las Leñas, onde dormimos uma noite, e após isso fomos para Malargue, onde ficamos uma semana.
Malargue, na Provincia de Mendoza, foi a cidade onde em 2020 nos encontrou a pandemia global e onde ficamos de quarentena pois toda a Argentina parou, na época com o saudoso Guanaquito, e que voltamos meses mais tarde para o Brasil para receber o Ursinho.
De Malargue fomos para Las Loicas, ficamos três dias passeando de bicicleta por lá, e atravessamos de novo para o Chile via Paso del Pehuenche, para retornar na Carretera 5 em direção ao sul, especificamente para Ensenada.

Percurso:

Fotos:


Amanhecer no Cerro Paranal.


Nosso local de pernoite.


Saindo cedo.


Nevoeiro na frente.


Perto de Paposo 1.


2.


Indo em direção sul, Para Copiapó inicialmente.


Entrada para o Parque Nacional Pan de Azucar.


Rota do Deserto.


Ruta 5.


Deserto florido perto de Copiapó 1.


2.


3.


MH chilenos no Pacifico.


O Pacifico perto de La Serena 1.


2.


Los Andes, perto de Santiago, indo na direção da fronteira.


Subindo para o Paso de los Libertadores 1.


2.


Los Caracoles.


Perto da fronteira.


Chegando perto do topo da subida.


Neve na Cordilheira.


Entrada do túnel de Los Libertadores, na divisa de Chile-Argentina.


Tuneis na Província de Mendoza, perto de Uspallata.


Vinhedos em Mendoza.


Perto de Las Leñas, Província de Mendoza.


Estacionamento onde pernoitamos en Las Leñas.


Cordilheira em Las Leñas.


Las Leñas 1.


2.


3.


Indo em direção de Las Loicas 1.


2.


Passeios de bike em Las Loicas


Subindo pelo Paso del Pehuenche.


Na divisa Argentina-Chile no Paso del Pehuenche.


Paso del Pehuenche.

Continuará…

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Após a passagem da fronteira Argentina-Chilena pelo Paso del Pehuenche, seguimos pela Carretera 5 em direção sul até Ensenada, do lado do vulcão Osorno e o Lago Llanquihue, onde ficamos uma semana, passeando de bike pela região, que inclusive tem ciclovias que vão até o Porto do lago de Todos los Santos e que também contornam toda a cidadezinha.
Após essa semana, retornamos para Argentina via Paso Cardenal Samoré, e fomos para Villa Trafúl, um lugar belíssimo, porém com uma estrada de ripio bastante ruim, e demoramos 1 hora para percorrer os 30 quilômetros para chegar desde o asfalto de los 7 Lagos até a vila, porém vale muito a pena!
Passamos lá 15 dias no camping Paloma Araucana, curtindo muito o lugar, passeando e pescando…bom, tentando, pelo menos! :face_with_raised_eyebrow: :thinking: :pensive:
Saímos de Villa Traful, fomos para Villa la Angostura para abastecer o Ursinho de comidas, bebidas e diesel, e retornamos alguns quilômetros pelo caminho de los 7 Lagos até o Camping Quintupuray, onde ficamos uma semana.
O lugar também é muito lindo, embora o camping não tenha eletricidade, e de novo, valeu cada centavo que gastei com as placas solares, foi uma tranquilidade total essa independência energética.
Continuamos passeando pelo local do camping que é muito grande, e de novo, tentei pescar, com nenhum resultado…vou ter que trocar as iscas…ou comprar o peixe… é, acho que dá menos trabalho e é garantido! :grinning_face_with_smiling_eyes:
Do camping dos 7 Lagos fomos para Villa la Angostura, passamos rápido por Bariloche, El Bolsón, Esquel e continuamos para o sul pela Ruta 40 até chegar em Los Antiguos, onde os nossos queridos amigos Luiz e Cátia de Xaxim, SC, nos esperavam, pois eles estavam subindo a Ruta 40 vindo de Ushuaia.
Compartimos um excelente churrasco e um maravilhoso Malbec (ou mais!), e no dia seguinte eles continuaram caminho subindo para o norte pela Ruta 40, ficando nós sozinhos comendo MUITAS cerejas e passeando por Los Antiguos por um mês, passando inclusive por aqui as festas de Natal e Ano Novo.
Bem, amanhã, segunda-feira 09 de Janeiro de 2023, vamos partir para Facundo pela Ruta 40, um pequeno povoado de 200 habitantes, do lado do Rio Senguerr, que segundo os locais, é muito bom de pesca, vamos a ver… :thinking:
Inclusive, naquele lugar não tem sinal de celular e muito menos WI-FI, pelo que vamos ficar isolados por uma semana ou mais, e depois pretendemos, se Deus permitir, seguir subindo a Ruta 40 para ficar uma semana em Bariloche, continuar subindo pela Ruta 40 até Mendoza, para curtir a festa da Vendimia, que é a festa da colheita das uvas, retornando para o Brasil em Abril.
Um grande abraço!

Percurso:

Fotos:


Paso del Pehuenche 1.


2.


3.


4.


5.


6.


7.


8.


Laguna del Maule.


Perto de Osorno.


Vulcão Osorno.


Camping Montaña em Ensenada.


Lago Llanquihue e vulcão Osorno.


Vulcão Osorno.


Camping Montaña.


Entrada do camping.


Indo para Petrohué.


Corredeiras de Petrohué.


Cais do Lago de Todos los Santos.


Museu do cais.


Rápidos de Petrohué.


Prainha do camping em Ensenada.


Retornando para Argentina via Paso Cardenal Samoré.


Chegando de tardinha no camping de Villa Traful.


Vista do Lago Traful da janela de casa.


Cerro do lado do camping.


Passeando por Villa Traful.


Lago Trafúl.


Retamas floridas.


A bela Villa Trafúl.


Camping Paloma Araucana em Villa Trafúl.


Prainha do camping.


Lago Traful.


Camping Quintupuray no caminho dos 7 Lagos.


Vista da sala de casa.


Acampamento montado.


Lago Correntoso na beira do camping.


Meus vizinhos…


Mudamos de lugar no camping.


A nova vista da sala de casa.


Lago Espejo no caminho dos 7 Lagos.


Villa la Angostura, perto de Bariloche.


Lago Nahuel Huapi.


Circuito Chico em Bariloche.


Vista panorâmica do Llao-Llao e Puerto Pañuelo em Bariloche.


MH dos nossos queridos Cátia e Luiz de Xaxim, SC.


Os “primos” SI se encontram em Los Antiguos.


Cerejas em Los Antiguos.


Ursinho em ritmo de festas natalinas em Los Antiguos.

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