Marcelo, não cheguei a fazer muitos passeios rebocando o eldorado com o Xsara, andei no máximo 500Km com ele rebocando, sempre verificava se o engate estava se comportando bem e não tive nenhum problema, embora reconheça que a estrutura do carro era bem frágil comparada ao outro veículo que cheguei a usar para rebocar o trailer, um Escort SW.
O engate do Xsara eu fiz na LM Car em Pelotas, ele tinha três pontos de fixação no fundo do porta-malas e mais dois pontos de fixação na estrutura em baixo do assoalho.
De qualquer forma, o Xsara tinha um bom desempenho rebocando.
Eu não tinha muito receio em relação ao engate, mas sim com a estrutura do carro onde ele era fixado.
No teu caso foi o engate que sofreu (danificou?) ou foi a estrutura do carro?
Nestes links tem fotos dos engates dos dois carros:
Matheus, eu reboquei uns 1200km com ele e notei que precisava reforçar os pontos de fixação, só tinha um porto de de fixação no porta malas, o engate aguentou, mas a estrutura onde era fixado é que não.
Como troquei de carro (novamente um Xsara) vou mostrar o teu modelo de engate, pois achei ele mais reforçado e com mais pontos de fixação para ver se dessa vez aguenta melhor.
Marcelo, quando fui fazer este engate do Xsara pesquisei como são os engates utilizados neste carro em outros países, aparentemente bem fortes, mas acabou que o local onde mandei só fazia se fosse do jeito deles.
Estes são exemplos de engates utilizados em outros países para o Xsara Picasso, acho que vale analisar no carro os pontos onde estes seriam fixados:
Finalmente chegou a hora de colar as chapas para fechar o trailer!
Anteriormente eu havia dito que a melhor opção que encontrei para colar as chapas na estrutura e no isopor era a cola com base de resina acrílica. Utilizei esta cola para colar o isopor na madeira, mas encontrei uma opção melhor que eu ainda não havia testado, o Adesivo de Poliuretano.
Fiz alguns testes e vi que o adesivo de poliuretano não agredia o isopor e oferecia uma fixação muito melhor das chapas de alumínio no isopor e na estrutura de madeira.
Este da esquerda na foto é o PU que utilizei para fixar todas as chapas de alumínio das laterais do trailer. O da direita é o MS da Fischer que utilizei para vedar os perfis de alumínio que contornam o trailer. Este MS diz resistir aos raios UV e tem a cura mais lenta que o PU, o que facilita na colocação do perfil e acabamento.
Antes que eu esqueça, no fim de novembro chegou a geladeira de 239 litros que comprei com a Refrináutica.
Logo tratei de ligar para testar e achei estranho que a luz interna da geladeira não estava funcionando, foi então que percebi que havia outro cabo que saía junto com a tubulação do congelador. Era o cabo da luz interna da geladeira. Certo, liguei e para minha surpresa a luz não apaga quando a porta é fechada, e não é um defeito, é montada assim pela Refrináutica. Nesta hora lembrei de uma frase que ouvi do vendedor… “Estamos há mais de 20 anos no mercado!”
Outra coisa que me intrigou foi a posição de instalação da luz interna, na direção do observador. Fiquei imaginando como seria procurar algo na geladeira com aquele “farol” na direção dos meus olhos!
Para resolver estes problemas reposicionei a barra de leds na lateral da geladeira e instalei uma chave micro switch junto ao sistema original, desligando a iluminação interna quando a porta é fechada.
Nossa, Matheus… que estranho essa gambiarra com esse led. Nós temos a mesma geladeira, e a luz realmente não funcionava, mas foi só colocar uma luz de 12V no lugar da lâmpada original e funcionou… mais ou menos! Ela liga só quando o motor está ligado… deve ser algo trivial que vou arrumar quando tiver um tempo já que certamente todas as conexões estão chegando até a lâmpada. Mas achei que era algum problema casual da nossa geladeira e nunca dei bola, mas agora vendo a gambiarra desse led e o fato de não desligar, parece algo mais crônico.
@Dardo Manda uma mensagem pro Artur pra pedir pra ele fazer algo direitinho com a tua.
Quanto ao trailer, sem palavras! Muito lindo! Parece que está saindo da fábrica.
Gustavo, no caso da minha geladeira, estudei a possibilidade de instalar a iluminação aproveitando o sistema original, mas este dispõe de 3 fios. Um dos fios alimenta o termostato e a lâmpada com 110v, o segundo é o neutro da lâmpada e o terceiro é o retorno do termostato para o compressor.
A Refrináutica desliga o neutro da iluminação e usa os dois que ficam conectados ao termostato para comandar o compressor. No caso do compressor Danfoss, medi uma voltagem bem menor que 12v no circuito do termostato, então ainda que eu refizesse a ligação do neutro a iluminação 12v não funcionaria. Pensei até em usar leds em voltagem menor que 12v, mas fiquei com receio de interferir no funcionamento do compressor por conta da resistência.
Tem outra questão que é a ligação básica que eles fazem do compressor, sem explorar toda a capacidade da central eletrônica. Não dei muita importância por que liguei a geladeira após o controlador de carga que gerencia a saída de energia desligando-a em caso de tensão baixa, mas a instalação da Refrináutica não utiliza nenhum resistor entre os conectores C e P, assim o sistema de proteção só desliga ela quando a tensão cai até 9,6V.
Dependendo do uso que cada um vai ter, acho que seriam interessante explorar mais o que o sistema Danfoss oferece.
Segue link do manual Danfoss para quem quiser dar uma olhada. https://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://files.danfoss.com/TechnicalInfo/Dila/06/bd_compressors_04-2007_pk100c802.pdf&ved=2ahUKEwi99OfBoLDZAhVIOZAKHRv7C2EQFjAAegQIBxAB&usg=AOvVaw1Ma2tE3Tor81YW7-fYMqJe
Obrigado pelas considerações, logo vou tentar atualizar com a finalização da reforma!
Abraço.
Parte do chassi do Rubi também já recebeu alguns cuidados, foi escovado com a retífica manual e pintado. Depois disso reinstalei as sapatas de apoio e a lança. O cilindro mestre de freio também foi recuperado.
Nesse meio tempo a bomba d’água apresentou um vazamento que foi resolvido com uma boa limpeza. O problema era uma oxidação na carcaça. Remontei aplicando silicone para preencher as imperfeições criadas pela oxidação e até agora não apresentou mais vazamentos.
Onde originalmente ficava o Boiler agora é a caixa das baterias. Confeccionei esta caixa em alumínio e vedei ela com PU. Construí também um suporte para fixar as baterias utilizando perfis de alumínio e uma barra roscada.
Na última semana de janeiro iniciamos uma corrida para terminar o trailer em tempo com intenção de acampar no feriado de 02 de fevereiro. Conseguimos terminar tudo que era indispensável para sair às 14 horas do dia 03 e já saímos para o primeiro acampamento com o Rubi!
Em função da correria, não registrei mais fotos de nenhum detalhe da reforma. Segue então algumas fotos do nosso acampamento:
A reforma ainda não acabou, pois ainda tem diversos detalhes para fazer. Um dos detalhes que fiz foi transformar um lampião que eu tinha comprado pro antigo trailer e nunca usei, em um abajur 12v.
Depois desse acampamento já saímos algumas vezes só para rodar com o trailer. Isso rendeu mais algumas fotos, agora com o toldo e mais alguns perfis instalados:
Seu Rubi esta muito novo, acho que é o Rubi mais lindo que já vi!, estou agora com calma a caça de um novo rebocador, sua xterra vai bem? possui manutenção barata? seu conjunto esta muito top.
Bah, quanta foto legal… até já me dá saudade da estrada de novo.
Matheus, quanto aos detalhes da geladeira, fiquei um pouco chateado de fato. Como eu consegui deixar funcionando mais ou menos, eu nunca parei pra arrumar, e realmente achava que era alguma bobagem que havia ficado incorreta, e não uma matação proposital dessa natureza. Que pena…
Quanto aos 9.6V não me preocupa tanto… também tenho a geladeira ligada da mesma forma, na saída do controlador de carga, e mesmo se não tivesse deve ser fácil de ajustar.
Vou ter que dar uma olhada com calma. Se não achar uma alternativa boa, provavelmente vou tentar usar um sensor PIR dos pequenos, um LED, e uma pilha. Devido ao uso, deve durar bastante.
Eduardo, obrigado!
Em relação a Xterra, na época que comprei (dezembro 2014) ela foi a que mais me agradou dentre algumas opções. Eu queria uma camionete 4x4, diesel e com o mínimo de eletrônica na parte de motor e caixa.
A minha é 2004, equipada com motor MWM Sprint 2.8 com bomba injetora mecânica, mesmo motor utilizado em alguns modelos de S10, Blazer, Troller, Marruá… A partir de 2005 a injeção é eletrônica.
A seleção de opção de tração é manual e o sistema de roda livre original é automático, mas eu substituí por um sistema manual para poder utilizar a reduzida tracionando somente no eixo traseiro, o que me facilita em manobras com o trailer.
Na minha opinião ela reboca bem. Para o meu antigo eldorado ela tinha força de sobra, com o Rubi esta sobra diminuiu bastante, mas ainda assim tem um bom desempenho.
Quanto ao custo da manutenção, comprei ela com 110mil Km rodados e preventivamente substituí todos os filtros, fluído de arrefecimento, óleo dos dois diferenciais, da caixa de cambio, da caixa de tração e do motor. Na troca do óleo do motor já identifiquei um problema, o cárter é de alumínio e haviam danificado a rosca do bujão de escoamento do óleo. Contatei a revenda e eles cobriram essa despesa do carter.
Em julho de 2015 ela começou a demorar para ligar. Conversei com o mecânico e com alguns conhecidos que tem veículos com este motor e me explicaram que em função do desgaste, a bomba injetora começa a ter dificuldade para puxar o diesel do tanque na hora da partida e que neste caso algumas pessoas instalam uma bomba elétrica antes da bomba injetora para resolver este problema.
Eu preferi levar no bombista e realizar uma manutenção na bomba injetora. Ficou perfeita.
Depois disso fiz uma manutenção nos freios que estavam começando a apresentar desgaste e troquei a correia de acessórios e o tensor desta.
O arranque no meio do ano passado também entrou nesse baile é mandei dar um trato nele.
Considero todos estes problemas normais pela quilometragem e idade do veículo.
Não lembro os valores exatos de cada manutenção, não é das piores mas não dá pra chamar de barato.
Pra ter uma idéia, a cada 5mil Km eu troco o óleo do motor e o filtro, vai cerca de 7 litros de óleo.
Na minha antiga Ranger Sport 2.3 gasolina eu usava óleo semi sintético, trocava a cada 10 mil Km, ia cerca de 4 litros.
Não sei se consegui te ajudar em relação a Xterra, mas se tiver outras dúvidas é só perguntar!
Gustavo, acho que essa saudade da estrada é inevitável! Sempre que vejo fotos aqui no fórum sinto vontade de viajar.
A questão da geladeira me chateou bastante. Questionei a Refrináutica e eles não se deram nem ao trabalho de me responder. Preferi resolver eu mesmo o problema para evitar maiores transtornos.
Uma pena eu não ter relatado antes sobre este problema aqui no fórum, certamente teria resolvido de forma mais prática com tua dica do sensor PIR.