Viajando pela Europa de MH

:smile::laughing::laughing:
Sim Gustavo, saudades mil do Guanaquito!
E sim, o dono do MH não se preocupou com a falta de espaço em casa, e fez um “puxadinho”… espero que não esqueça de puxar o freio de mão! :astonished::scream:
Abraços Gustavo!
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O dia amanheceu bastante nublado, porém sem chuva por enquanto, e logo no café da manhã, escutamos um avião de pequeno porte passando bem baixo sobre o Torito…corremos para fora, e nos surpreendeu ver alguém voando com baixa visibilidade no meio das montanhas!
Concluímos o desjejum, e saímos rápido com o Torito rumo ao aeroporto de Mollis, a pouco mais de 5 km de nosso estacionamento, pois não sei porquê, temos uma certa simpatia pela aviação… :thinking::grinning::joy:
Chegamos lá, e vimos que era treinamento e exibição do Aeroclube local; pedi permissão para estacionar o Torito no setor de visitantes, e justamente o senhor que nos atendeu, era sócio do Aeroclube e Comandante de Airbus da Swiss, a companhia aérea de bandeira da Suíça, e ao saber que éramos colegas, me convidou para conhecer o Aeroclube e nos autorizou ficar para almoçar no Torito, olhando pela janela do MH as evoluções aéreas, confortavelmente instalados dentro do MH.
Perguntei para o colega o porque estavam voando com esse tempo marginal, e ele, dando risadas, me confidenciou que se não fosse assim, não voariam nunca! :joy:
Passamos várias horas curtindo o show aéreo, e de tarde, deixamos o Torito no estacionamento e fomos caminhando ao centro de Glarus, onde visitamos a Catedral e a estação de trens.
Ao retornar, passamos em um supermercado, e quando estávamos na fila do caixa, vejo um jornal onde noticiavam a morte de Nikki Lauda, que para os que curtimos a F1, dispensa comentários sobre tal personagem da categoria máxima do automobilismo.
Ao chegar no estacionamento, conversamos um pouco com um senhor que fazia manutenção e cuidado do local onde estávamos, e que por sorte se virava bem em inglês, e ele nos falou um pouco sobre a cidade de Glarus, seus lugares turísticos e sua história.
Foi um dia bem produtivo; amanhã temos mais.

Percurso:

Glarus, Glarona, Mollis:

https://www.expedia.com.br/Glarus.dx6192304

https://weather.com/pt-BR/clima/10dias/l/Mollis+Glarus+Suíça?canonicalCityId=f3b30be51899adbc4379c5c4699f570551b348fe9fc8603b7108eb31ae170422

Aeroclube de Mollis:
http://www.sgglarnerland.ch/ci/

Vídeo de um helicóptero voando em Mollis e região:

Fotos:


Torito no estacionamento de Glarus.


Mais uma.


As redondezas do estacionamento de Glarus.


Nosso MH descansando…


Chegando em Mollis.


Aeroclube de Mollis.


Voando entre as montanhas.


Um avião antigo decolando de Mollis.


Outra vista do Aeroclube.


Mais uma do aeroclube de Mollis.


Glarus.


A estação de trem de Glarus.


A estação de outro ângulo.


Trem para Zurich.


Glarus.


No estacionamento.


Nosso Torito.

Vídeos da exibição em Mollis:

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Continua…

2 curtidas

Que incrível a coincidência de estar ocorrendo exatamente neste dia uma exibição legal, e ainda por cima encontrar alguém simpático e que convide a entrar e apreciar o local. Não sei se são vocês que gostam da aviação ou é a aviação que gosta de vocês. :+1:

Por sinal, lindíssimo o local. Adoro essas regiões montanhosas… principalmente quando estou no chão. :smile:

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O dia amanheceu bonito, e então, aproveitamos para passear um pouco mais por Glarus e tirar mais fotos antes de continuar viagem.
O caminho para nosso destino foi muito lindo, no marco de um dia maravilhoso; em Huttwil passamos pela fábrica de bicicletas Flyer, e foi uma pena que estivessem tão caras, pois eram de excelente qualidade!
No caminho, paramos em uma fazenda na beira da estradinha, e o proprietário, um senhor muito gentil, se maravilhou de saber que éramos do outro lado do mundo, e nos convidou a visitar sua fazendinha, nos mostrou seus animais, uma bela criação de vacas leiteiras e palmeiren…opps, porquinhos. :shushing_face::smile::smile:
Foi muito interessante conhecer uma verdadeira fazenda suíça, e após agradecer muito o simpático proprietário, continuamos viagem pelas belas estradinhas do interior da Suíça.
Paramos para almoçar em um restaurante de lado de uma fabrica e venda de queijos, aproveitando que estávamos em Emmental, e o almoço foi muito bom, assim como os queijos que compramos, aproveitando que aqui tinha gente que falava inglês.
Um lugar muito bonito é Saanen, onde fica o aeroporto que atende as famosas pistas de esqui de Gstaad, e claro, tivemos que parar para tirar fotos…o lugar é simplesmente maravilhoso, pagaria para poder voar e pousar naquele belo aeroporto!
Passamos por cidadezinhas maravilhosas, e de tarde, estávamos em nosso destino, a belíssima Leysin, porém isso é motivo para o próximo relato; abraços!

Percurso do dia:

Flyer Bikes:

https://www.flyer-bikes.com/en

https://www.flyer-bikes.com/en/e-bikes

https://www.schweizmobil.ch/en/wanderland/services/places/ort-0308.html

Emmental:

Saanen (Gstaad airport):

Saanen:

Fotos:


Belo dia em Glarus.


Agora podíamos ver bem o entorno.


Vista das montanhas em torno.


Lago de Zurique.


Interior da Suíça 1.


2.


Parando para animais.


Sihlbrugg.


Maschwanden.


Estradinha de interior.


Continuamos pelo interior.


Vilas agropecuárias dos cantões suíços.


Fazendas perto de Huttwil.


Parada para conhecer uma fazenda suíça.


Na fazenda.


As vacas.


Os palmeiren…bom, eles… :joy: :joy:


Porquinho suíço é loiro e de olhos azuis…:thinking::joy:


Chegando em Huttwil, sede da Flyer.


Fábrica da Flyer 1.


2.


3.


4.


Fabrica de queijos em Emmental.


Restaurante em Emmental.


Casa típica em Emmental.


Fabrica de queijos em Emmental.


Ótimo lugar para se almoçar.


Os Alpes no fundo!


Estradinha linda!


Interior da Suíça.


Continuamos pelo interior.


Casas típicas do interior suíço.


Estradinha estreita, porém belíssima!


Olhando as montanhas 1.


2.

3.

4.

O trem pontualíssimo…para parar a gente.


Saanen.


Aeródromo de Saanen.


Mais uma de Saanen.


Subindo para Leysin.


Continua a subida…


Os Alpes ao fundo.


Estacionamento em Leysin 1.


2.


3.


4.


5.


Lugar onde os cervos vem comer.


Os Alpes.


Do lado do estacionamento.


O Mont-Blanc ao fundo 1.


2.


3.


Heliporto de Leysin 1.


2.


3.


4.

Continua…

2 curtidas

Pois é Gustavo, acho que a nossa atração com os aeroportos e aviação, é mutua!
Abraços!

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Continuando com o relato, após uma semana que o Camping onde estamos ficou cheio, mesmo com bandeira cor de rosa ou similar, e mesmo querendo ficar isolados, estava tão cheio de gente para a Pascoa, que ficamos clausurados dentro do Ursinho para não correr riscos, especialmente agora que falta tão pouco para a vacina.
Bem, tínhamos chegado em Leysin, um dos lugares mais bonitos que conhecemos nesta viagem, e tiramos o dia para passear pertinho do estacionamento, que tem uma trilha maravilhosa ao lado, além de ir na cidade para conhecer a mesma.
Para ir no centrinho da cidade tem um bus com 6 frequências por dia na baixa estação, e ele é gratuito; conversamos com o motorista, um italiano que falava espanhol pois tinha trabalhado na Espanha, e nos contou da cidade, seus usos e costumes, e também nos contou algo que já sabíamos, que Leysin é um lugar muito procurado de turismo invernal, famoso também por seus colégios caros e de excelência, e é uma cidade cara até para os próprios suíços…imagina para os portadores de reais! :dizzy_face::pensive::astonished::currency_exchange::moneybag::money_with_wings::weary:
No dia seguinte, 25/05/2019, fomos para Aigle de trem, e era isso que eu queria muito fazer, uma viagem, embora curta, pelo famoso trem de cremalheira, especial para pendentes íngremes, em locais que os trens comuns não podem subir.
Interessante foi ver também na viagem, muitas plantações de videiras, e de fato, a região de Aigle é famosa na Suíça pelos seus vinhos.
Passeamos por Aigle, almoçamos por lá, e de tardinha retornamos para Leysin, a tempo de pegar o ultimo bus do centro para o estacionamento.
Sobre o estacionamento, uma parte dele estava em construção, e por isso, tinha agua e luz para os MH de graça, pois não estava totalmente pronto, só que agora, fiquei sabendo, estão cobrando 13 Euros por MH com até duas pessoas, lugar delimitado e oferecem agua, luz, descarte de aguas negras e cinzas…bom, alguma coisa foi de graça na bela, porém cara Suíça.
Inclusive, Leysin se parece muito com o lugar que Thomas Mann se inspirou para escrever “A Montanha Magica”, que embora seria perto de Davos, tem todo o “ar” de Leysin, pois Leysin, assim como Campos do Jordao, era no seu inicio um lugar de hospitais para tratar a tuberculose, e pela maravilha da sua geografia, se transformou na terceira mais importante e famosa pista de esqui da Suíça, assim como já comentei, sede de alguns dos melhores colégios suíços, como por exemplo o “Leysin American School”; as presenças de estudantes das famílias Rockefeller, Vanderbilt e a família real da Arábia Saudita dentre outras famílias riquíssimas e poderosas do mundo tem feito desta escola uma das mais renomadas do mundo, o que fala da qualidade de tal colégio.
Bem, já estamos no terceiro dia em Leysin, está na hora de continuar viagem, mas isso é tema para o próximo relato.

Leysin:

https://www.aigle-leysin-lesmosses.ch/fr/

“A Montanha Magica”, de Thomas Mann:

Trem de Leysin-Aigle:

Aigle:

Colégio em Leysin:

Fotos: (24/05/2019)


Os sendeiros em volta do estacionamento em Leysin 1.

2

3

4

5.

O cocho dos cervos.

As montanhas em redor.

Heliporto 1

2

As montanhas de Leysin.

Do lado do estacionamento.

A região montanhosa de Chamonix-Mont-Blanc.

Heliporto de Leysin 1

2

Chamonix ao fundo 1.

2.

Lugar de descarte de aguas negras e cinzas.

Estacionamento.

Informativos da região.

Escola do lado do estacionamento.

Horário do bus.

Trilha 1.

2.

3.

Montanha com cachoeira na parede frontal.

Mais de perto…

Outra vista de Chamonix.

Mais de perto…

Mont-Blanc 1.

2.

3.

4.

Cervos do lado do estacionamento 1

2.

3.

4.
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Fotos do dia 25/05/2019:


Descendo de trem para Aigle 1

2.

3.

4.

Antigo viaduto do trem.

Pela inclinação, está mais para avião do que trem…

Castelo de Aigle.

Estação de trem de Aigle 1

2.

Aigle 1.

2.

Vinhedos.

Castelo de Aigle 1.

2.

Cultivo de vinhedos em terraços.

Voltando para Leysin 1.

2.

3.

4.

Terraços de vinhedos.

Lá embaixo, camping para MH e Trailers.

Voltando para “casa”.

Setor norte de Leysin.

Estação de trem de Leysin-Feydey.

Elevador diagonal.

Centrinho de Leysin 1.

2.

3.

Continua…

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Que loucura, Dardo. É tanta coisa legal e tantas imagens incríveis que até eu que não estava lá já estou com saudade dessa viagem. Esse passeio de Glarona até Saanen acho que foi a sequência mais consistente de fotos fantásticas até agora.

Só deu pena do bacon de olhos azuis… :joy:

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Obrigado Gustavo; de fato, foi um percurso muito lindo e especial para fotos, considerando as paisagens da viagem, e o bacon era muito bonito também…:sweat_smile:
Abraços!

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Continuando com o relato:
Chegou o dia de deixar Leysin, com saudades e vontade de retornar um dia…e ainda por cima, o dia estava lindo, com sol e temperatura amena, o que foi muito gostoso para viajar, e assim, colocamos a proa para Prissé, na região de Bourgogne (Borgonha), e quem diz Borgonha, diz…vinho, é claro!
Tinha estudado com atenção antes de viajar a região onde íamos e ao preparar meu “plano de voo”, percebi que existia, relativamente perto da fronteira Suíça-França, uma bodega em Borgonha, Terre Secrètes, que tinha um estacionamento dentro da adega e que se podia pernoitar na mesma…maravilha, o cenário apropriado para o crime perfeito! :roll_eyes::smile:
Antes disso, passamos por Aigle, para depois cruzar a região de Montreux, uma cidade muito linda ao lado do Lago Léman, que divide Suíça de França, e seguindo passamos ao largo de Lausanne, que é a sede central do Comité Olímpico Internacional, desviando um pouco da cidade e seu pesado tráfego, e ingressamos na França por Creux, passando perto de Métabief e suas pistas de esqui, mais uma vez, sem parar em fronteira nenhuma.
Paramos uma hora para almoçar já em Borgonha (sem vinho ainda), y continuamos nosso caminho para Macón e perto de lá, ingressamos na bodega Terres Secrètes , que fica a poucos quarteirões de Prissé.
Fomos na recepção, pedimos permissão para o pernoite, entendi que me disseram “Oui”, e mais tarde, depois de nos instalarmos, voltei sozinho para visitar a loja de vendas e conhecer os vinhos, já que se podia degustar antes de comprar.
Para variar na França, me foi difícil comunicar-me, pois a recepcionista mal falava um inglês da Manchúria, acredito, e meu conhecimento da língua gaulesa se resume a uma dúzia de palavras…que saudades de Suíça!
Bueno, de algum jeito consegui saber que não tinham Malbec ("…Non monsieur, nous voici en Bourgogne, Malbec est à Bordeaux!") me disse com cara de nojo a recepcionista, seguramente sentindo pena deste pobre brasileiro semianalfabeto que não sabe nada da geografia da França, nem do idioma, e muito menos de vinhos… que dureza!
Bem, me recolhi a minha pobre ignorância, peço perdão por ter nascido, e comprei umas garrafas de Pinot Noir, que Neiva gosta e eu me agrado também, e assim, aquela noite, jantamos na França (na verdade dentro do Torito, que era uma extensão do Reino de España, Vive Dios!), tomando um dos recentemente comprados Pinot Noir, e que devo reconhecer, estava muito bom!
Bem, após a janta, dormir e sonhar com os vinhedos…continua…

Percurso:

Institut Monte Rosa:

https://www.monterosa.ch/

Adegas das Terres Secrètes:

https://www.bourgogne-tourisme.com/caves/vignerons-des-terres-secretes

https://www.destination-saone-et-loire.fr/fr/vin/vignerons-des-terres-secretes.html

Fotos:


Prontos para deixar Leysin.


Saindo de Leysin 1.


2.


3.


4.


Avistando Aigle.


Fontanney 1.


2.


3.


4.


Lago Léman em Montreaux.


Chegando em Villeneuve.


Cidade de Veytaux.


Institut Monte Rosa, um famoso colégio.


Mais de perto…


Lago Lemán; do outro lado, a França.


Indo para Lausanne.


Perto de Lausanne.


Caminho de Suíça para França.


Vignerons des Terres Secrètes 1.


2.


3.


4.


5.


Dentro da adega 1.


2.


3.


4.


5.


6.


7.


Estacionados para o pernoite na adega.


Mais de perto…


Entardecer na adega…


Bom, foram eles que insistiram…:sweat_smile:

Continua…

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De Prissé, na adega das Terres Secrètes, para Thiel sur Acolin:
Hoje acordamos um pouco tarde…alguma coincidência com o Pinot Noir que degustamos de noite, talvez? :crazy_face: :wine_glass::wine_glass: :yum:
Bueno, saímos a passear e caminhar para conhecer as redondezas, almoçamos e saímos com rumo de Thiel sur Acolin; como já tinha estudado a meteorologia do dia na região, decidimos ir para algum lugar próximo, para ficar descansando e assim lavar a roupa, aproveitando que no dia seguinte o tempo estaria bom, sem chuva que atrapalhasse a secagem das roupas.
E assim, chegamos cedo, nos instalamos e fomos a caminhar até centro da vila e conhecer as redondezas; por falar em redondezas, o estacionamento para Caravanas se encontra justamente na frente do cemitério da vila…foram, sem duvida, os vizinhos mais tranquilos que tivemos na viagem toda! :roll_eyes::grimacing::laughing:
Também encontramos no estacionamento um casal muito simpáticos de Portugal com seu Motor Home, e pudemos conversar muito, inclusive com eles nos dando muita informação importante sobre o que conhecer e ver em nossa rota que seguiríamos; foram, como mencionei, muito amistosos, e principalmente, pudemos falar no nosso idioma novamente, ou quase isso! :sweat_smile:
No dia seguinte, Neiva cuidou da roupa e então, eu fui ao centro para comprar uma corda para fazer um varal, já que tínhamos perdido o nosso…por acaso, existe algo mais simples, comum e bucólico que comprar uma cordinha para isso?
Cheguei no centro da vila, entro no único mercadinho do lugar e com minha melhor cara de torcedor do Paris Saint Germain, falo para o dono, que foi me atender “…excuse moi monsieur…” e pronto, lá acabou meu domínio da língua gala…como catzo se diz corda ou melhor, varal, em francês???
Claro, primeiro tento em inglês, e nada; em espanhol, e nada…em português, menos ainda…o coitado do atendente me olha, dá uma risada, e me gesticula que não entende…vou sozinho procurar pelas estantes que não eram muitas, e o único que encontro, é um novelo para…amarrar linguiças caseiras!
Claro, em uma região onde se criam muitos porcos como era lá na vila, com certeza é muito necessário, embora para mim, não resultava muito útil que digamos…bem, vi que era bastante forte e o comprei, pois no final das contas, não tinha outra opção na hora!
Vocês não podem imaginar o quanto demos risadas junto com os clientes,
e o dono do mercadinho, especialmente quando eu estava representando a pantomima de estender a roupa para exemplificar o que necessitava…pensam que é fácil? experimentem para ver…os velhinhos que estavam comprando, davam risadas até caírem as lagrimas…foi meu dia de Marcel Marceau!.. por pouco que não passo o chapéu ao final para pedir cache artístico!
Retornei ao estacionamento pensando no surreal que era estar em um lugar tão longe de tudo, tão diferente nos seus usos e costumes, isso sem mencionar o idioma…como isto foi acontecer? Acampando, é claro! Cheguei no estacionamento ainda dando risadas sozinho e claro, tive que contar todo em casa e dar risadas juntos! :joy:
Vou colocar a foto com a roupa estendida com o fio de amarrar linguiças, colocado duplo, e ainda tive que firmar com a escada do MH, e funcionou bem, sendo nossa corda do varal para todo o restante da viagem…que pobreza!
Bueno, descansamos bastante nesses dois dias, curtindo muito o lugar e a companhia dos nossos vizinhos portugueses, que no dia seguinte, continuaram viagem para Suíça, onde vivia e trabalhava a filha deles.
Continua…

Percurso:

Thiel-sur-acolin:

Fotos:


“Au revoir, Terres Secrètes.”


Os vinhedos de Borgonha.


Quanto vinho futuro!


Thiel-sur-Acolin.


Antiga Igreja da vila.


Perto do estacionamento.


Estradinha de chegada no estacionamento.


Chegando mais de perto.


O estacionamento de MH deThiel-sur-Acolin.


As roupas estendidas.


O varal…


Mais uma do varal.


O Pinot Noir das Terres Secrètes.

Vista do estacionamento:

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Buenas! Faz dias que era para continuar o relato, mas estava tão folgado que fui deixando, deixando, e assim se passam os dias desta cansativa pandemia.
Então, aproveitando que o Campistas.net está em grande forma, para continuar com o relato; aliás, aproveito para agradecer aqui publicamente ao nosso caro Gustavo, por trabalhar muito e desinteressadamente para manter este “site” funcionando, sem falar que ele pessoalmente sustenta economicamente a “hospedagem” deste nosso estimado Campistas.net, (por isso não tem propagandas nele), e assim como eu, muita gente utiliza este “site” para aprender, ensinar, divertir-se com relatos, etc, coisa pela qual, repito, agradeço muito nosso caro amigo Gustavo.

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Continuando com o relato; deixamos nos retrovisores nosso estacionamento em Thiel-sur-Acolin, e prosseguimos na rota para nossa próxima parada, Tour-en-Sologne.
A escolha deste lugar para pernoite se deu por ficar relativamente perto do Castelo de Chambord, que muito queríamos conhecer, próximo do Vale do Loire.
Os poucos mais de 200 km que percorremos foram passando cidadezinhas e vilas, uma mais linda que a outra; vimos um desfile de antigos Citroën 2CV e 3CV, com um deles rebocando uma carretinha, e como bons latino-americanos, acenamos para eles (de forma discreta, claro), e todos retribuíram buzinando e acenando! :hugs:
Almoçamos pertinho de Salbris, e no inicio da tarde já estávamos chegando em Tour-en-Sologne; após instalar-nos, fomos caminhar para conhecer as redondezas, inclusive a Igreja que fica bem na frente do estacionamento, muito antiga, com um grande telhado de madeira visível desde dentro da nave, e no estacionamento, ainda deu tempo de grunhir algumas palavras em francês com o nosso vizinho que levava uma moto numa carretinha muito interessante, e que o dono me deixou fotografar, ou ao menos, acredito que tenha falado que sim… :thinking: :grinning_face_with_smiling_eyes:
Um bom banho, um gostoso jantar no Torito, acompanhando com um Pinot Noir da Borgonha…que dureza…caramba, não me canso disso… :wine_glass: :wine_glass: :yum: :smiling_face_with_three_hearts:
Amanhã, vamos trilhar o caminho ao maior castelo do Vale do Loire; grande abraço!

Fotos:


Na campina da Borgonha.


Passando por Moulins.


Colega de campismo.


Virando para a esquerda em direção de Salbris.


Um desfile de Citroën antigos 1.


2.


3.


Perto de Salbris.


Salbris 1.


2.


3.


Ainda em Salbris, com o colega de campismos adiante.


Mais uma da van MH.


As belas e estreitas estradas do interior francês.


As belas cidadezinhas do interior da França.


Saint-Viâtre


Bar e Hotel Leão de Ouro em Saint-Viâtre .


Passando por Vernou-en-Sologne 1


2.


Nosso local de pernoite em Tour-en-Sologne.


A Igreja na frente do estacionamento em Tour-en-Sologne.


Interessante reboque do colega francês, fabricado pela Fiat.


Mesma foto, de outro ângulo.


Degustando vinho nacional em Tour-en-Sologne…estão servidos? :star_struck: :yum:

Percurso:

Tour-en-Sologne:
https://www.france-voyage.com/francia-c … -14777.htm

Local do estacionamento:

Continua…

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Saímos muito cedo de Tour-en-Sologne para aproveitar bem o dia de visita ao castelo de Chambord, e como eu tinha programado o pernoite em Tour-en-Sologne pela proximidade, em poucos minutos estávamos chegando no estacionamento do castelo de Chambord.
Vimos muitos MH no estacionamento, que embora pago, não era caro, porém devemos considerar que não dispõe de água nem de eletricidade, pois não é um camping, é somente um estacionamento, onde eventualmente, se pode pernoitar.
Fechamos o Torito e caminhamos uma curta distância até o castelo; foi uma experiência muito interessante conhecer o maior castelo do Vale do Loire e um dos maiores da França, e além da sua imponente arquitetura, nos chamou muito a atenção a maravilhosa e famosa escada de espiral dupla, obra atribuída ao próprio Leonardo da Vinci, o que dispensa comentários.
O castelo é enorme, e mesmo tendo a visita de muita gente, por vezes parecia que éramos só um punhado de visitantes, dada a enormidade da construção.
Escutávamos falar os visitantes em meia dúzia de línguas conhecidas, e diversas outras em idiomas que não imaginávamos de que pais poderiam ser; de repente, vejo um grupo com a bandeirinha da Espanha, e perguntei educadamente a guia se poderíamos acompanhar este grupo, para ouvir o relato dela, ao que a senhora nos respondeu afirmativamente, e assim pudemos saber muito da historia deste castelo.
Ela, a guia, era tão querida que depois de explicar detalhes da historia para o seu grupo, olhava para nós e perguntava se tínhamos entendido…realmente, um amor de pessoa!
Ao terminar a visita do grupo da Espanha, agradecemos muito a gentileza da guia, uma verdadeira Lady, e a convidamos para almoçar, como agradecimento, coisa que ela recusou educadamente, porque o grupo continuava de imediato seu caminho para outro castelo…verdadeiramente, esta agradável senhora, foi um exemplo europeu de educação e cordialidade!
Almoçamos no restaurante pertinho do prédio, e voltamos após a refeição para terminar de percorrer o castelo…acredito que caminhamos vários quilômetros dentro dele, sem contar com passeios nos jardins; foram horas e horas de caminhar e conhecer este obra arquitetônica maravilhosa, sem mencionar a sua historia!
De tardinha, cansados até os ossos das caminhadas, voltamos ao Torito, e retornamos para Tour-en-Sologne novamente, a somente 13 quilômetros de distancia, nosso lugar de pernoite pela segunda noite consecutiva.

Castelo de Chambord:

https://br.france.fr/pt/vale-do-loire/lista/9-pontos-sobre-o-castelo-de-chamboard

https://www.pariscityvision.com/pt/franca/castelos-do-vale-do-loire/castelo-chambord/escadaria

Fotos:


Pegando a estrada muito cedo.


Chegada no estacionamento do castelo.


Castelo de Chambord 1.


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Interior do castelo de Chambord 1.


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7.


Escada de espiral dupla.


Escada vista por dentro.


Parte externa do Castelo visto de dentro 1.


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Os belos jardins de Chambord.


Mais uma dos jardins de Chambord.


MH no estacionamento de Chambord 1.


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8.


Os vinhedos do Vale do Loire.

Percurso:

Continua…

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Obrigado pelo carinho, Dardo, e muito obrigado pelas histórias. Nesses últimos meses foi muito bom poder passear com vocês pela Europa nessa descrição rica em detalhes e com muitas fotos incríveis. Viajamos sem sair de casa, quando sequer podíamos.

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Obrigado Gustavo, e continuamos o relato…
Após um desjejum gostoso no Motor Home no mesmo local onde tínhamos passado a noite anterior antes de ir visitar o castelo de Chambord, iniciamos nosso caminho para Saint-Romain-la-Virvée, local do nosso pernoite, passando primeiro pela formosa e pacata Angles-sur-l’Anglin.
Nesta cidadezinha, Angles-sur-l’Anglin, classificada como uma das mais belas aldeias da França, tem as ruinas de um castelo que data do século XI no alto de um morro onde podemos desfrutar de uma belíssima vista da vila, a ponte que divide a vila e as ruinas do seu castelo.
Como o dia estava muito lindo, rendeu algumas boas fotos naquela nossa parada, e aproveitamos a beleza do lugar para almoçar no nosso Motor Home, antes de continuar caminho para o nosso destino.
O almoço estava tão gostoso, o lugar era tão tranquilo e a temperatura tão amena, que não tivemos outro jeito que fazer uma “siesta” no Torito naquele lugar maravilhoso!
De tardinha chegamos em Saint-Romain-la-Virvée, uma pitoresca vila perto de Bordeaux, onde compramos vinhos de Bordeaux (Bordéus), entre eles, de Cahors, ou seja, o Malbec francês, claro!
Ainda tínhamos um pouco de Pinot Noir para a janta, motivo pelo qual guardamos o Malbec para degustá-lo (e compará-lo com o de Mendoza, Argentina) com tempo, embora isto seja motivo de um próximo relato; abraços!

Angles-sur-l’Anglin:

Saint-Romain-la-Virvée:

Fotos: (Todas são de Angles-sur-l’Anglin)

Percurso:

Continua…

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Dardo, que fantástico relato, com ares de aula de história. :smiley:

Abraço

Família M&Ms

Obrigado Marcelo; grande abraço para você e toda a Família M&M!

Dardo.

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Buenas!
Após vários dias, em que saímos já vacinados de Cambará do Sul, chegamos em Gramado, e aproveito para continuar com o relato.
Deixamos Saint-Romain-la-Virvée cedinho, e pensamos seriamente em passar por Toulouse, para conhecer a fabrica principal de Airbus, más…vai que dá vontade de trabalhar de novo…eu, hein? Melhor não arriscar… :roll_eyes: :pleading_face: :weary:
Depois, pensamos em passar por Biarritz, mas um enorme engarrafamento na estrada antes de Baiona nos fez reconsiderar…bom, a Espanha nos espera, vamos continuar viagem.
Ingressamos devagar pela divisa de ambos países, e logo vimos que a região da fronteira entre França e Espanha, ou melhor dito, com Navarra, da qual faz parte o Pais Vasco, tem um excelente Supermercado e shopping anexo, onde todos os franceses da região vem para fazer compras, que em geral, os preços são melhores do que na França, incluindo o combustível, e claro, fizemos mesma coisa, parando em um estacionamento onde pude contar outras 12 Autocaravanas…é, todo mundo teve a mesma ideia, claro.
Abastecidos, almoçamos já na Espanha, e continuamos nosso caminho para uma pequena aldeia perto de Pamplona, onde abastecemos agua e degustamos um ótimo jantar com os quitutes comprados na fronteira espanhola, acompanhado de um bom vinho da Borgonha para curtir a já saudosa França, embora voltando para Espanha, nós sentimos em casa novamente!
Bem, aqui cabe destacar que quando atravessamos a fronteira, pensamos… “que bom, vamos a nos comunicar de novo em espanhol”…e de repente vimos placas escritas no idioma euskera (vasco), que é mais difícil do que o francês!
Ainda bem que todos falam também o espanhol, o que fazia toda a diferença!
Foi muito interessante conhecer o ultimo idioma que nos faltava na Espanha, pois embora nem todo mundo sabe que na Espanha se fala o espanhol ou castelhano (por se originar na região de Castela), o euskera ou vasco, o catalão, o valenciano e o galego, sendo este ultimo uma verdadeira mistura de espanhol e português, além de diversos dialetos como o murciano, andaluz, canario, etc…por sorte para a gente, independente da língua local, todos falam também o espanhol, que é o idioma oficial da España.

Ekai de Lónguida:

Percurso:

Fotos:


Rio Garona.


Desvio para Toulouse.


Igrejinha perto de Bordeaux.


Bordeaux, a terra dos vinhos.


Desvio após o engarrafamento perto de Biarritz.


Passando por Ainhoa, pertinho da fronteira.


Fronteira França-Espanha em Dantxarinea.


Au revoir France!


Bienvenidos a España, ou em euskera, Ongi Etorri!


Passando de lado de Iruña.


A entrada para Urotz.


As belas campinas de Navarra.


Cuidando os ciclistas.


Cidadezinhas do interior de Navarra.


Belas estradas.


Entrando em Ekai-Longida.


Saída da cidadezinha.


As placas em euskera…ainda bem que está escrito também em espanhol!

Continua…

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Boa Tarde meu Nobre Amigo Dardo!

Como sempre belíssimos relatos e fotos.
Continuo acompanhando todas as histórias de suas viagens.
Forte abraço para você e Neiva e Ursinho.

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Buenas Machado!
Muito obrigado, e desculpa que não estou escrevendo já faz algum tempo, porem estamos viajando, e onde estamos, nas Termas de Marcelino Ramos, RS, a internet, para variar, é extremamente lenta, e o famigerado do tim, só tem sinal na cidade…tristeza não tem fim, como Tom e Vinicus já cantavam com “A Felicidade”…não vejo a hora do “tio” Elon colocar para funcionar a Starlink nos RV’s… :tired_face: :tired_face:
Grande abraço!

Dardo.

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Buenas!
Até que enfim acampamos em um lugar com internet boa, e aproveito para continuar com o relato:
Hoje temos que sair cedo e assim foi feito para ir a Iruña (Pamplona) para conhecer a cidade, abastecer gás e combustível, para depois partir com rumo de Jaca, em Aragón.
Chegamos ao centro, e quase não conseguimos sair do lugar, pois estavam fechando as avenidas centrais por causa de uma corrida de bicicletas, embora pudemos escapar a tempo…de repente, senti o Torito tremer, e pensei que estava falhando o motor…aí me dei conta que el Torito queria sair solto correndo enlouquecido pelas ruas de Pamplona, como seus “primos” de carne e osso! :crazy_face:
Bueno, expliquei para ele que não era ainda a festa de San Fermín, e se acalmou um pouco…quase que se desboca o bagual! :grinning_face_with_smiling_eyes:
Bobagens aparte, nos encantou a capital de Navarra, Pamplona, muito linda cidade, e depois de carregar gás e combustível, saímos na proa de Jaca, Aragón.
O caminho é muito lindo e pitoresco, e aliado ao magnífico sol da España, fez que a viajem fosse um dos trajetos mais lindos que fizemos até então, o que não é pouco, dado os lugares maravilhosos que havíamos recorrido, especialmente na Suíça.
Passamos o limite entre o Reino de Navarra y Aragón, e paramos para almoçar no meio da campina de Aragón, em um lugar lindíssimo, perto da Represa de Yesa.
Chegamos cedo em Jaca, chaveamos o Torito, e saímos a caminhar para conhecer Jaca, uma formosa cidade, e o que mais gostamos, junto com o centrinho antigo, foi a preciosa fortaleza chamada de “Ciudadela de Jaca”.
Tiramos fotos variadas do lugar, passeamos pelo centro antigo, e nos sentamos em um restaurante ao lado de fora, na calçada, escutando a música folclórica española de um conjunto na praça, e experimentamos comer alguma coisa típica da região, em especial presunto cru aragonés com pão de centeio e vinho de Rioja…um espetáculo!
Bem, voltamos para casa já de noitinha, e vamos dormir, que amanhã continuamos com a viagem.

Pamplona:
https://www.turismo.navarra.es/esp/Prod … mplona.htm

Jaca:
http://www.jaca.com/turismo.htm
https://www.nuevatribuna.es/articulo/so … 61062.html

Ciudadela de Jaca:
http://www.jaca.com/ciudadela.htm Ciudadela de Jaca - Wikipedia, la enciclopedia libre

Área de estacionamento de MH de Jaca.

Trajeto de Aoiz para Pamplona: (ou de Agoitz para Iruña, se preferem)

Trajeto de Pamplona hasta Jaca:

Fotos:


Nosso local de pernoite.


Visão da serra próxima.


Os colegas do pernoite.


Caminho a Pamplona.


Olha como se escreve “ciclistas” na língua vasca…


Perto de Iruña.


Pamplona (Iruña) 1.


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Saindo de Pamplona.


As belas estradas da Espanha.


“Selva de Irati”… e eu pensava que Irati era no Paraná!


Embalse de Yesa, Aragón.


Antigos povoados s e seus castelos.


Local de pernoite em Jaca.


Jaca 1.


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Ciudadela de Jaca 1.


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Continua…

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De Jaca para Rébénacq, via Canfranc:
Partimos de Jaca para Canfranc de manhã, com a seguinte ideia: depois de ver mapas e conversar muito sobre nosso itinerário, decidimos que iríamos passar mais duas vesses da Espanha para França, especialmente por causa dos Pirenéus.
Como já sabem aqueles que nos acompanham no relato, nós amamos as montanhas, e vimos que essa região é um paraíso para os que gostam de montanhas, somado ao fato de que as fronteiras não nos fazem perder absolutamente nada de tempo; então, mudança rápida de planos e elaboramos um novo “Plano de Voo” sobre a marcha! (Somos bons isso!) :smiley:
Então, primeiro uma passagem rápida por Canfranc, depois, os Pirenéus Atlânticos para França, para voltar a Espanha, para voltar para França, para voltar para Espanha…parece um pouco esquisito, mas, bem, nos somos um pouco esquisitos também… ! :crazy_face: :grin: :grin:
Canfranc é um lugar que queríamos muito conhecer, pela sua historia, a beleza arquitetônica da sua estação de trem, e também pelas suas lendas, principalmente as ambientadas na 2da. Guerra Mundial, e de fato, o lugar é lindo e respira história!
Terminamos de tomar o café da manhã ali, no estacionamento de um hotel que estava fechado por estarmos fora de temporada de esqui, e logo fomos para a estação famosa para ver de perto e fotografar para nossa lembrança (e de vocês que acompanham o relato.)
Realmente foi uma pena que a estação esteja em obras de revitalização (vai ter nela um Hotel, inclusive), e não pudemos ver a mesma por dentro, embora, mesmo de fora, nos pareceu tão majestosa e carregada de historia, que não nos importou tanto não poder conhece-la por dentro.
Depois de um bom tempo em Canfranc, fomos para Candanchú, uma das mais famosas pista de esqui de Aragón, e mesmo que podíamos ir direto até o lado francês pelo túnel que passa exatamente debaixo das pistas de esqui, preferimos ir pelo caminho antigo, por cima, pois a vista do local todo é maravilhosa! Inclusive, aqui é a entrada do Caminho de Santiago, da França para Espanha.
Uma hora mais tarde, após curtir muito a fantástica vista da região, descemos pela estrada, já na França de novo (a terceira vez na França nesta viagem!), e fomos para Oloron-Sainte-Marie, com suas ruas estreitas, onde viramos à direita, em direção para Rébénacq, curtindo este interior tão lindo da França.
Chegamos em Rébénacq no inicio da tarde, nos instalamos no estacionamento para MH, e almoçamos, um pouco tarde no Torito, para depois sair para caminhar e conhecer o povoado, que para nós tem doble finalidade, fazer exercício e passear…como cansa esta vida de vadiagem! :grin:
Quando passamos pela prefeitura do povoado, nos despertou curiosidade o banheiro masculino, sem porta, de lado da calçada, um pouco liberal talvez para nosso ponto de vista, embora inegavelmente muito prático para quem está apurado, sem duvidas! :grin:
Lá no centrinho, encontramos uma senhora holandesa que estava com seu marido em um dos Motor Home que já se encontrava no estacionamento quando chegamos, e para nossa sorte, ela falava inglês, o que permitiu um animado papo voltado exclusivamente para o campismo nos nossos respetivos países, e foi uma conversa muito agradável.
Compramos na padaria do lugar autênticos croissants (consegui entender que a cara proprietária me falava que os mesmos tinham sido feitos de manhã, mas que se eu fosse no dia seguinte cedinho, ela teria croissants fresquinhos), um pão de cereais, um pouco de queijo (nacional, claro!), e só, já que o vinho já tínhamos… precisa de algo mais para ser feliz? Claro que não! :yum:
Um leve jantar, um banho e descansar, que manhã continuaremos viagem.

Canfranc:
https://www.canfranc.es/
Canfranc - Wikipedia, la enciclopedia libre https://www.heraldo.es/especiales/canfr … uidos.html
http://www.jaca.com/estacion-canfranc.php
https://www.lavanguardia.com/ocio/viaje … -lujo.html
https://www.heraldo.es/especiales/canfr … los-nazis/

Candanchú:
Candanchú - Wikipedia, la enciclopedia libre Candanchú, estación de esquí - Infonieve.es
https://www.spain.info/es/que-quieres/d … anchu.html

Oloron-Sainte-Marie:

http://www.arquivoltas.com/22-Francia/2 … dral01.htm

Rébénacq:
https://www.rebenacq.com/

Trajeto:

Fotos;


Perto de Canfranc 1.


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Chegando em Canfranc.


Estacionamento em Canfranc.


Cangranc 1.


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Candanchú 1.


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Pirineus.


Já do lado francês 1.


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Desvio para Borce.


Oloron-Sainte-Marie.


Ruas estreitas em Oloron-Sainte-Marie…na verdade, nem sei se o Torito poderia passar por lá…


Chegando no nosso local de pernoite em Rébénacq.


As ruazinhas lindas de Rébénacq.


Centrinho de Rébénacq.


Para quem está apertado…


Rio Le Neez que corta a cidadezinha.


Mais uma do centrinho de Rébénacq.


Direção do estacionamento de MH.


Estacionamento de MH e Trailers.


Explicativo de como e onde descarregar aguas grises.


Regulamento em três idiomas.


Local de descarte de aguas grises.


O estacionamento quase lotado.

Continua…

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