Continuando com o relato, não sem antes comentar que já que estávamos parados em Chajarí, decidi melhorar o meu " CDTS, ou Closed Door Tabajara’s System", e em vez de utilizar o cabo de vassoura para travar as portas, comprei um cano de 3/4 pol. de PVC, cortei ele um pouco menor do que o comprimento do vão da porta, e coloquei dois topes de borracha, com mais um feltro nas extremidades, para distribuir os esforços numa área maior, e ficou muito bom, ao menos, desde a minha óptica, claro!
Fotos do “CDTS”:
Colocado na sua posição original:
Vimos que embora cumprisse muito bem com sua função, a posição era incômoda para permitir a passagem, o que nos levou para uma versão corregida e melhorada, o “CDTS Mark ll”:
Ainda aprimorando mais o modelo, pois podíamos eventualmente tropeçar nele, chegamos à posição otimizada, no teto, dando origem ao “CDTS Mark lll Enhanced Features”
Nota do editor:
para compras do modelo, sentimos muito comunicar que, considerando o extremamente complexo sistema de fabricação e os altíssimos custos envolvidos, o CDTS Mark lll Enhanced Features não estará à venda para particulares, e sim somente para grandes corporações multinacionais. Favor não insistir-Obrigado.
Bem, saímos das Termas de Chajarí devagarzinho, pois a rampa de saída para o asfalto é um pouco alta (ponto para a nova altura do 6.0, que não raspou no chão; o Diamante teria raspado com certeza!), pelo que recomendo sair pelo local de entrada nas Termas, e em poucos metros, já estávamos na Ruta 14; como esta estrada é duplicada, decidi continuar com minha sequencia de testes, e deixei desligado propositalmente o sistema de estabilidade, o ATC, para ver o equilíbrio dinâmico e estabilidade do 6.0, que foi excelente, tao bom ou melhor quanto o Diamante, o que não é pouca coisa, e que me deixou muito feliz, ao perceber que a AL-CO sabe fazer muito bem seus chassis, aliado ao bom projeto de estrutura da nova Turiscar…comecei a fazer as pazes com o novo Guanaquito…
Pouco para frente de Concórdia, viramos para direita, saindo da Ruta 14 e entramos na Ruta 18 em direção a cidade de Paraná, capital da Província de Entre Rios, local previsto para o pernoite, numa estrada de regular a boa, onde estão trabalhando em diversos setores para duplicar a mesma; vimos grandes pradarias, com muito gado, e horizontes distantes, dado o plaino do terreno, e chegando em Paraná, percebemos que estava muito cedo ainda, já que tínhamos saído cedo de Chajarí e o Guanaquito rodava muito bem, pelo que resolvemos seguir para meu ponto de pernoite de alternativa, em San Francisco, Província de Córdoba.
Logicamente, cada certo espaço de tempo e quilometragem, parava rapidamente para checar temperatura de rolamentos, freios, rodas, pneus, possível apertura de janelas, portas, claraboias, etc., e verifiquei que todo o conjunto se comportou de maneira perfeita, com uma excelente estabilidade e desempenho.
Passamos pelo túnel sub-fluvial, uma obra interessante de engenharia, e embora muito seguro, me deu uma certa desconfiança o fato de saber que estava passando com o Guanaquito por baixo de toneladas de água e terra, sob o leito do Rio Paraná…
A passagem pela cidade de Paraná é tranquila, pois a estrada te leva pela lateral da cidade, mas em Santa Fé, a coisa muda para pior, pois tem que passar por parte do centro da cidade…bom, nada que tendo um pouco de cuidado, não dê para fazer, embora eu particularmente, não me agrado em atravessar por dentro de cidade alguma.
Saindo do centro, achamos uma excelente estrada duplicada que nos levou rápido para o nosso local de pernoite, num local que não conhecia, o Aero Club de San francisco, e chegando lá, tive a sorte de falar com o Presidente do Aero Club, que após conferir minha carteira de Piloto, nos permitiu gentilmente pernoitar no local, pelo que sou muito grato.
Roteiro:
Fotos:
Na Ruta 14, após Chajarí:
Dentro do túnel subfluvial Parana-Santa Fé:
Chegando no local de pernoite.
Entrada.
Estacionado.
Entardecer em San Francisco.
Continua…