Primeira viagem do novo Guanaquito

Dardo!

Essa ventoinha que vc disse não é aquela que expele o Gás Carbônico da queima do aquecedor? Foi isso que me disseram quando me obrigaram a usar este modelo em meu apartamento… Parece até que se chama “exaustão forçada”, e se for isso mesmo seria utilizado por questão de segurança, ainda mais se o aquecedor nos novos modelos for instalado no mesmo ambiente do banheiro!

Dá uma olhada:

"Exaustão Natural ou Forçada?

A diferença entre os dois é se os gases resultantes da queima são expelidos naturalmente ou se são “empurrados” com a ajuda de uma ventoinha. Note que em ambos os casos o uso de chaminé é OBRIGATÓRIO. A Norma NBR 13.103 não permite o uso de aquecedores sem a instalação de duto. No Sistema de Exaustão Natural, a chaminé é normalmente de um diâmetro maior, devem ser obedecidas restrições de altura e número de curvas, além de observar o texto da norma. Aparelhos de Exaustão Natural normalmente não precisam de energia elétrica (funcionam com pilhas, que são usadas apenas para o acendimento da chama). São sempre aparelhos MECÂNICOS. Já nos de Exaustão Forçada, por ser utilizada a ventoinha para auxiliar na expulsão, o diâmetro da chaminé costuma ser menor, e as condições de instalação são facilitadas. Além disso, em lugares onde o vento é muito forte, a ventoinha ajuda a evitar que este vento apague a chama do aquecedor – por isso que em prédios de frente para o mar, ou andares muito altos, sempre se recomenda a Exaustão Forçada. Todos os aparelhos DIGITAIS são de Exaustão Forçada, e alguns mecânicos (dependendo do modelo). Os aparelhos de Exaustão Forçada sempre são conectados à energia elétrica. Existem também os aparelhos de Fluxo Balanceado. Nestes, além da ventoinha forçar os gases para fora, também há um sistema para coletar o ar de fora do ambiente (seja através de um duto adicional ou o uso de dutos concêntricos). Estes modelos são completamente vedados, e por isso são também os mais seguros."

ABS!

Buenas Newton; de fato, o sistema deste aquecedor de passagem Rinnair REU-600-BR-FE é de ventilação forçada, e para isso que necessita de 220V, para acionar a tal ventilação forçada e produzir a faísca de acendimento da chama do gás.
Considero eu, desde meu escasso conhecimento, que um aquecedor de passagem sem ventilação forçada também seria indicado, já que o compartimento onde está alojado o tal aquecedor, é completamente isolado do interior do Trailer, com boa ventilação externa e chaminé para o exterior, e a partida com duas pilhas, como era no Diamante, acredito seria o suficiente, sem roubar energia das baterias vía inversor, até porque mesmo com os fortes ventos da Patagônia, o aquecedor do Diamante sem ventilação forçada, nunca apagou durante um banho.
Acredito que o intuito de poupar o usuário do 6.0 de lembrar de tirar as pilhas em períodos prolongados de inatividade e de trocar as mesmas quando exauridas, deve ter sido o determinante.
Abraços.

Dardo.

Buenas pessoal, estou dando continuidade ao relato.
Ficamos alguns dias no Camping das Termas de Chajari, e quando estou quase me embalando para fazer um churrasco nos “fogones”(churrasqueiras) do Camping, começa uma chuva padrão Gramado…:worried: Será que Gustavo está vindo com a chuva na tulha do Balão? :fearful: :laughing: Choveu o dia e a noite inteira!
Bom, serviu para conferir que a vedação feita pelo pessoal da Turiscar ficou ótima, sem sombra sequer de umidade :fireworks::tada::confetti_ball::champagne:, e aproveitamos o tempo para pensar nas nossas dificuldades com o 6.0…refletimos que vamos dar uma chance de ver como vai evoluir o Trailer como um todo, pois se bem tínhamos nos amargurados com falhas diversas, também, nobreza obriga, temos que reconhecer que eles, o pessoal da Turiscar, fez muitas coisas boas e extremamente úteis que nos levam a ponderar com muito cuidado os prós e contras do 6.0 (isto é uma coisa muito boa do Campistas.net, pois ao não fazer propaganda da Turiscar ou sua empresa mãe, a Santo Inácio, me permite falar com a mesma equidade dos prós e contras, sem ter obrigações comerciais envolvidas) e já que estávamos lá, fomos ver numa loja grande de ferragens e de máquinas para construção, se tinham geradores para vender, e não é que tinham mesmo? :champagne: Na realidade, não tinham em Chajarí, mas sim na matriz da loja, noutra cidade não muito distante e no dia seguinte, se eu aceitar esperar, estaria lá…claro que em vista da capacidade (ou a falta dela) de meu sistema eléctrico, compramos o mesmo, pois antes de receber o 6.0, tínhamos considerado a ideia de ter mesmo um gerador, e o pessoal da Turiscar, de forma muito gentil e sem cobrar nada por isso, diga-se de passagem, tinha deixado preparado o sistema de fixação e exaustão na tulha dianteira.
Assim que abriu a loja, fomos pegar nosso novo gerador Honda EU 20i, e logo estava colocado no seu local de trabalho, ajustado perfeitamente; seguindo as orientações do vendedor, deixamos funcionar um tempo sem carga, para amaciar o motor, o que repetimos várias vezes, antes de conectar ele na linha elétrica do Trailer.
Funciona muito bem, e me surpreendi com o barulho muito baixo que produz, embora ainda estou amaciando ele, e não o experimentei na sua plena capacidade, coisa que vou fazer nos próximos dias, após amaciar bem ele; sei que em geral todos os motores vem testados de fábrica, embora, como bom Piloto, preferi fazer um trabalho de amaciamento progressivo e sequencial, com vistas a uma maior durabilidade.

No dia seguinte, fomos numa lojinha que fazem aqueles para-barros para camiões, e troquei o material que originariamente tinha sido feito o tal para-barros, e ficou muito melhor com uma borracha bem mais grossa, para tentar evitar de apedrejar o coitado do Guanaquito.

Também, coloquei para funcionar o sistema de gás da Argentina, com o botijão e válvula próprios para tal, que foram adaptados pelo pessoal da Turiscar, num excelente trabalho, e que ficou ótimo, funcionando à perfeição, deixando de reserva o botijão de 8 kg do Brasil para quando acabe o botijão de 10 kg atualmente em uso; bem, foram dias misturados de afazeres e curtição das águas termais (uma delicia!), e logo estávamos em marcha outra vez, mas isto é assunto para o próximo capitulo.

Para-barros:

Sistema de conexão de gás e água, sendo o 1ro. da direita, o sistema de gás do Brasil, o sgte., o de gás da Argentina, o 3ro., a entrada de água via boia para usar com a bomba e que enche só 75% dos tanques por causa da boia, o 4to., o de água direta (eu coloquei um sistema de fluxo unidirecional, da Tigre, baratinho, que não deixa dar retorno para a mangueira quando liga a bomba) e o 5to., o de água direta sem ser cortada pela boia, para quando quero encher o tanque de água em 100% da capacidade dos tanques.
Antes de ter uns clientes chatos :smile:, as entradas de água eram por baixo do Trailer com um sistema de encaixe rápido…acredito que assim, na tulha e com torneira de passagem, ficou beeeem melhor! :relaxed:

Sistema de gás da Argentina, com válvula de fechamento no próprio bujão:

Fotos do gerador:

Continua…

Buenas Dardo!

Não fomos nós que levamos a chuva não. Na verdade nós estavamos aqui curtindo alguns poucos dias de sol depois de um longo período de chuva. Se eu pudesse teria empurrado o mal tempo pra fora daqui mesmo, mas não te preocupa que não seria pro lado de vocês. :smiley:

Quanto aos para-barros, nós eramos pra ter feito isso antes. Sabes que agora na chegada casualmente fui ver porque passamos pela BR-116 que está em obras, e está cheio de pequenos “picados” que chegam a machucar a fibra visivelmente. :frowning: Vai ser material para uma futura manutenção. Vou tentar achar uma opção desse tipo por aqui também, pra não piorar mais.

E fico muito feliz de ver que o gerador está na casa dele e que deu tudo certo! Esse aí é top, e instalado de forma profissional como foi feito, melhor ainda. Depois nos manda mais detalhes pra aprendermos com informações de uso real direto do camping. Uma das dúvidas que eu tinha era sobre ficar muito barulhento ou não colocar ele direto na tulha, pois fica em contato com o trailer, mas como já confirmasses que o barulho é baixo, então deve ficar bom sim. Dica pro @nazafks que mencionou querer fazer algo similar no projeto dele recentemente.

Grande abraço!

Sim, os para-barros estão se revelando muito úteis, até porque o novo Guanaquito é 15 cm mais largo do que seu saudoso antecessor; realmente, o gerador está dando mostras de ser bem eficaz, mas somente vou saber isso com um acampamento que penso fazer esta semana num lugar que não tem Camping e que não tem eletricidade a não ser dum gerador diesel grande, que por motivos óbvios, não vou pedir força.
O local é uma Reserva, e após muita conversa com o Guarda-parques, o mesmo me autorizou, em caráter experimental e como grande favor, parquear o Trailer no estacionamento da entrada na Reserva, e aí que vou fazer um teste de verdade, com “0” energia por perto; estou ansioso para ver como nos saímos com o Guanaquito!
Nós fomos na semana passada só com a Frontier, e ficamos apaixonados pelo lugar; vejam as fotos e depois me contam se não é alucinante!

Abraços!

Dardo.

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Uau, lindo mesmo! De cinema… depois nos manda as coordenadas por favor.

Essa foto do meio me dá um certo medo pela neve. Só pela minha falta de experiência nesses casos… não sei muito bem o que esperar do carro, que dirá com um trailer atrás.

Realmente Dardo, lugar lindo! Ver o Guanaquito circulando por estas estradas cheias de curvas deve ser alucinante :grinning:
Vocês vão andar por esta estrada com ele ou ela fica após a entrada reserva onde irão acampar?

Valeu por compartilhar conosco mais uma de suas aventuras! Abraço!

Dardo! Sempre tive esta curiosidade à respeito de trafegar rebocando com neve!

Ansioso por esta parte do relato!

Grande abraço!

Buenas Gustavo, Matheus, Newton!
Na verdade, fomos com o Guanaquito do Camping em Mendoza até o posto dos Guarda-Parques na Reserva Natural de Villavicencio, numa distancia de aprox. 50 km, tudo de asfalto; desde o posto do Guarda-Parque até o Hotel Museu, tem mais 1 km de asfalto, e ali começa a subida numa estrada de terra (rípio) chamada de Los Caracoles de Villavicencio, que somam mais de 20 km de uma beleza maravilhosa, num percurso que conta, até chegar no asfalto em Uspallata, perto de 50 km de rípio, com exatamente 365 curvas!
Logicamente, não fomos pela estrada de chão com o Guanaquito, por ser muito fechadas várias das curvas e a estrada estreita, e porque iriamos ficar lá embaixo, menos frio, pelo que não tinha sentido ir e voltar com o Trailer numa estrada tao estreita, com muita pendente de subida e com curvas tao fechadas.
Eis o roteiro;
De Mendoza Capital até o posto do Guarda-parque:

A subida de rípio dos Caracoles de Villavicencio:

Então, a parte da estrada de chão e com neve, percorremos só com a Frontier; vai um par de fotos com o Guanaquito:

A estrada, já dentro da Reserva:

Local de estacionamento e pernoites:

Abraços!

Dardo.

Continuando com o relato, não sem antes comentar que já que estávamos parados em Chajarí, decidi melhorar o meu " CDTS, ou Closed Door Tabajara’s System", e em vez de utilizar o cabo de vassoura para travar as portas, comprei um cano de 3/4 pol. de PVC, cortei ele um pouco menor do que o comprimento do vão da porta, e coloquei dois topes de borracha, com mais um feltro nas extremidades, para distribuir os esforços numa área maior, e ficou muito bom, ao menos, desde a minha óptica, claro! :smile:

Fotos do “CDTS”:

Colocado na sua posição original:

Vimos que embora cumprisse muito bem com sua função, a posição era incômoda para permitir a passagem, o que nos levou para uma versão corregida e melhorada, o “CDTS Mark ll”:

Ainda aprimorando mais o modelo, pois podíamos eventualmente tropeçar nele, chegamos à posição otimizada, no teto, dando origem ao “CDTS Mark lll Enhanced Features”

Nota do editor:
para compras do modelo, sentimos muito comunicar que, considerando o extremamente complexo sistema de fabricação e os altíssimos custos envolvidos, o CDTS Mark lll Enhanced Features não estará à venda para particulares, e sim somente para grandes corporações multinacionais. Favor não insistir-Obrigado.

Bem, saímos das Termas de Chajarí devagarzinho, pois a rampa de saída para o asfalto é um pouco alta (ponto para a nova altura do 6.0, que não raspou no chão; o Diamante teria raspado com certeza!), pelo que recomendo sair pelo local de entrada nas Termas, e em poucos metros, já estávamos na Ruta 14; como esta estrada é duplicada, decidi continuar com minha sequencia de testes, e deixei desligado propositalmente o sistema de estabilidade, o ATC, para ver o equilíbrio dinâmico e estabilidade do 6.0, que foi excelente, tao bom ou melhor quanto o Diamante, o que não é pouca coisa, e que me deixou muito feliz, ao perceber que a AL-CO sabe fazer muito bem seus chassis, aliado ao bom projeto de estrutura da nova Turiscar…comecei a fazer as pazes com o novo Guanaquito…:hugging:

Pouco para frente de Concórdia, viramos para direita, saindo da Ruta 14 e entramos na Ruta 18 em direção a cidade de Paraná, capital da Província de Entre Rios, local previsto para o pernoite, numa estrada de regular a boa, onde estão trabalhando em diversos setores para duplicar a mesma; vimos grandes pradarias, com muito gado, e horizontes distantes, dado o plaino do terreno, e chegando em Paraná, percebemos que estava muito cedo ainda, já que tínhamos saído cedo de Chajarí e o Guanaquito rodava muito bem, pelo que resolvemos seguir para meu ponto de pernoite de alternativa, em San Francisco, Província de Córdoba.
Logicamente, cada certo espaço de tempo e quilometragem, parava rapidamente para checar temperatura de rolamentos, freios, rodas, pneus, possível apertura de janelas, portas, claraboias, etc., e verifiquei que todo o conjunto se comportou de maneira perfeita, com uma excelente estabilidade e desempenho.
Passamos pelo túnel sub-fluvial, uma obra interessante de engenharia, e embora muito seguro, me deu uma certa desconfiança o fato de saber que estava passando com o Guanaquito por baixo de toneladas de água e terra, sob o leito do Rio Paraná…:fearful:
A passagem pela cidade de Paraná é tranquila, pois a estrada te leva pela lateral da cidade, mas em Santa Fé, a coisa muda para pior, pois tem que passar por parte do centro da cidade…bom, nada que tendo um pouco de cuidado, não dê para fazer, embora eu particularmente, não me agrado em atravessar por dentro de cidade alguma.
Saindo do centro, achamos uma excelente estrada duplicada que nos levou rápido para o nosso local de pernoite, num local que não conhecia, o Aero Club de San francisco, e chegando lá, tive a sorte de falar com o Presidente do Aero Club, que após conferir minha carteira de Piloto, nos permitiu gentilmente pernoitar no local, pelo que sou muito grato.
Roteiro:

Fotos:
Na Ruta 14, após Chajarí:

Dentro do túnel subfluvial Parana-Santa Fé:

Chegando no local de pernoite.

Entrada.

Estacionado.

Entardecer em San Francisco.

Continua…

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Boa Noite Dardo,

Me sinto como estivesse junto nesta aventura. Não conheço ainda a Argentina, mas com os seus relatos estou conhecendo vários pontos interessantes e é claro, guardando para uma futura aventura com o M&Ms.

Abraço e boa viagem…

Ah, gostei da invenção, acho bom patentear antes que eu faça…hehehe

Ótimo relato @Dardo, muito grato! Como se comportou o trailer assim num lugar mais “ermo”, em relação à autonomia de energia e água? Chegastes a usar o gerador?
Abraço!

Adorei o CDTS, :joy: e que lindas fotos Dardo! Apesar de não mostrar todo o conjunto, gostei bastante dessa no túnel. O “motion blur” ficou perfeito, com o túnel em foco. Coisa difícil de se conseguir.

Que sorte a nossa que tu e o Guanaquito estão ficando amigos de novo. Pelas fotos ele parece estar retribuindo a amizade. :thumbsup:

Grande abraço!

Buenas Marcelo!
Muito obrigado por acompanhar o Guanaquito nas suas caminhadas distantes, e pode deixar, o CDTS já está inscrito no Registros e Patentes! :smile:
Abraços!
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Muito obrigado Skydiver pela companhia no relato; o Turiscar foi muito bem, mas é motivo do relato um pouco mais para frente, junto à performance do gerador.
Um abraço!
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Gustavo, na verdade, o Guanaquito está começando a se parecer com o seu saudoso antecessor, e na hora que eu corregir todos os detalhes que desejo, vai ficar, sim, superior ao Diamante, pois no antigo Turiscar, eu tinha modificado e acrescentado diversos detalhes que otimizaram o mesmo.
Abração!

Dardo.

Prezado Dardo, conheci esta região ao passado em janeiro quando fui de carro com os amigos do Niteroi jeep clube, foram 12 carros e passei em los caracoles e seria impossível realmente passar lá de trailer, neste dia fui até a base do aconcagua e na ponte dos incas(senão estou enganado). Fui até Ushuaia. Desculpe a intromissão mas o seu CDTS não poderia ser um pino transpassante pela porta até a outra peça de madeira?
Grande abraço e estou acompanhando sua viagem como minha esposa acompanha a novela da globo kkkk
Carlos Fanara

Buenas Carlos, bom te ver por aqui!
Que ótimo que já conheces estas bandas, e de fato, a região dos Caracoles de Villavicencio é muito linda, embora, como sabemos, subir (ou descer) essa estrada de rípio com tantas curvas e tao fechadas, seria muito, mas muito difícil mesmo.
Sobre o CDTS, poderia sim ser como você diz, mas acredito que com os furos, ficaria esteticamente menos agradável, além do que concentraria num lugar relativamente pequeno, todas as forças ocasionadas pelo deslocamento do Trailer e os esforços sobre a porta e o ponto de ancoragem que o mesmo produz, coisa que com meu CDTS, ao ser largos os pontos de apoio, dissipam melhor estas cargas.
Obrigado por acompanhar o relato; grande abraço Carlos!

Dardo.

Continuando…

Acordamos cedo, a tempo de ver o nascer do sol…como é gostoso ver o dia começar a se tingir de dourado, no aconchego do Trailer, enquanto você saboreia um café fumegante acompanhado duma media-luna…é, o campismo é um estilo de vida, mesmo!

Saímos do local de pernoite logo após o café da manhã, e em alguns minutos estávamos na estrada com rumo de Córdoba, onde iriamos ficar um par de dias, a convite dum amigo Piloto do Club de Planeadores de Córdoba, que já nos esperava, como um favor muito especial para conosco.

Chegamos cedo, e vimos que o lugar tinha uma excelente vista das serras, e embora com muita atividade aérea, pois era um Domingo de sol maravilhoso que favorecia em muito o voo para os planadores, o Presidente do Clube, nos recebeu de maneira muito cordial, e nos autorizou estacionar nosso 6.0 pertinho do hangar dele; conforme iríamos a descobrir nos próximos dias, ele se revelou uma pessoa extraordinária para nós.

Acabamos ficando 6 dias por lá, em vez de 2, e isto porque de fato, tem muita coisa para se conhecer na região de Córdoba, e isso considerando que não percorremos nem uma centésima parte do que é a Província como um todo; no próximo relato, irei mostrar um pouco dos passeios que fizemos nas cidadezinhas da região, e sabendo que teremos que retornar para visitar muito mais ainda.

Percurso do dia:

Fotos:

Amanhecer visto desde a sala do Guanaquito.

Saindo do local de pernoite.

Deixando o Aero Club de San Francisco, Córdoba.

Almoçando com o trem ao fundo

Chegando no Club de Planeadores de Córdoba.

Continua…

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Buenas Dardo!

Esse aeroclube foi o mesmo que vocês ficaram da outra vez? Achei algumas fotos familiares, possivelmente do teu outro relato.

Falando em aeroclube, uma coisa muito legal de ser piloto é o fato dessa ser uma comunidade global, e parece que bastante unida e camarada em geral. Muito bom isso!

E quanto ao trem, não quiseram engatar o Guanaquito e aproveitar a carona? :smile:

Buenas Gustavo, bem-vindo novamente à Terra Brasilis!
Na verdade, este Aero Club era completamente novo para nós, embora, claro, quase todos guardam similitude em função da sua atividade, e em geral, a comunidade aeronáutica é bastante coesa no mundo todo, pelo que pude comprovar em todos os países que conheço, o que é muito legal.
E não, o Guanaquito não quis acompanhar o trem…muito lento, na opinião dele! :smile:
Abraços!

Dardo.

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Continuando…
Os dias passados em Córdoba foram de muitos passeios, especialmente na região das serras, com suas cidadezinhas típicas do interior da Argentina, muito pitorescas e pacatas, sem correria e com belas paisagens em torno das mesmas.
Também visitamos o centro de Córdoba capital, e embora uma cidade grande e bonita, para mim, não tem o mesmo encanto do que o interior, o que não significa muita coisa, pois eu sou admirador incondicional das cidadezinhas pequenas, onde você percebe a verdadeira “alma” dum pais, seja no continente que for.
Normalmente, tomávamos café cedo, e saíamos para rodar pelas serras, levando almoço tipo lanche se íamos mais perto, ou almoçávamos fora se o dia era mais longo quanto aos passeios, com tempo de parar, tirar fotos, e principalmente, admirar as paisagens, conversar com as pessoas do lugar, e assim os dias passavam tao rápidos que nem tínhamos tempo para lembrar que dia da semana era…realmente, vivíamos as jornadas plenamente, sem desperdícios, e quando quisemos parar para pensar que dia era, estava na hora de partir novamente, seis dias após nossa chegada!
Bem, despedidas feitas com já saudades dos nossos novos/velhos amigos tao queridos, e como diria o Tio Willie, “On the Road Again”
https://www.youtube.com/watch?v=1TD_pSeNelU ,
pois o Guanaquito estava com sede de estradas sem fim.

Fotos:

Caminho a Colonia Caroya, famosa pelos seus salames e outros frios.

Porão de armazenamento de salames e presunto crú em Colonia Caroya.

Estradinhas das serras.

Cidadezinha de Los Cocos, nas serras.

Rua de Colonia Caroya.

De manha cedinho no acampamento.

Idem anterior, porém sem flash.

Mais uma de Los Cocos, Prov. de Córdoba.

As serras no amanhecer.

Caminho de entrada/saída do acampamento.

Estacionamento.

Saindo no amanhecer.

Continua…

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