Primeira viagem do novo Guanaquito

Obrigado Matheus!
Continuando relato; deixamos para trás o belo Camping Agreste de Pichi Traful com vontade de retornar em breve, e logo paramos para algumas fotos, enquanto o tempo ia se fechando novamente, e conforme previsto, quando passamos por Villa La Angostura, a chuva se tornou de garoa, em aguaceiro gelado!
Pouco depois, ao margear o Lago Nahuel Huapi, a pouco mais de 40 km de Bariloche, a chuva diminuiu bastante, mas um vento forte (e bota forte nisso!) começou castigar o comboio pela direita do mesmo,e quando as rajadas passaram do que eu considero marginal, liguei novamente o controle de estabilidade do Guanaquito; o duro foi abrir a porta da Frontier sem deixar ela voar! E a porta do Trailer então? Foi uma manobra semi-acrobática, puxando com vontade para vencer a força do vento, e me esgueirando para dentro sem deixar a porta bater… e lá dentro, sentia o Guanaquito se mexendo com o vento como se estivesse rodando na estrada! :fearful:
Bem, ATC ligado, mais manobras contorcionistas para sair e fechar as portas sem bater, e lá vamos nós, com o vento uivando em torno do comboio…dava para ouvir o vento mesmo com todas as janelas fechadas acima do ronco do motor…mas que barbaridade, tchê!
Duas vezes o ATC interveio, freando e aprumando o Guanaco arisco que só, e foi um show de equilíbrio e firmeza; devo dizer que me senti muito seguro naquelas condições de vento, que foram as mais criticas de toda a viagem; ponto para a Turiscar, que escolheu um chassis da AL-KO tao bem equilibrado…naquele momento, vendo o comportamento do Trailer como um todo, fiz definitivamente as pazes com o Guanaquito, e mesmo apesar das deficiências elétricas, reconheci que é um excelente Trailer, provado num cenário real de condições marginais, muito além dum passeio de 80 km para a praia.
Pertinho de Bariloche, a chuva e o vento foram acalmando, e paramos para um almoço tardio (almo-janta,como falávamos na época da aviação) :smile: no posto YPF da Ruta 40, e na Policía de Villa Mascardi, pedimos autorização para dormir por lá mesmo, assim poderíamos caminhar um pouco a tarde, e asim sair cedinho no dia seguinte.
Lá por volta das 10 da manha, partimos para a ultima etapa da viagem até Lago Puelo, com diversas paradas para fotos, almoço e compras no supermercado de El Bolsón, chegando no Camping de Lago Puelo, onde encontramos nossos amigos, mas, isto é motivo para o próximo relato; grande abraço!

Fotos.


Na estrada de novo!


Ruta 40.


Guanaco descansando entre uma foto e outra.


Perto de Bariloche, com o vento e a chuva começando a ceder.


Belo lugar para o pernoite.


Passeando no entardecer perto do local de pernoite.


Descansando com uma linda paisagem em torno.


As retamas floridas em torno do Guanaquito.


O dia amanhece lindo!


Volta para a estrada!


Perto de Villa Mascardi.


Ruta 40.


Esta rota é muito linda.


Tradicional parada na 40.


As montanhas perto de El Foyel.


Parados no Viejo Almacén; menu do dia: “Cordeiro feito na cerveja negra”…:yum::yum::yum:


A Ruta 40 e suas flores


Prontos para sair com rumo a Lago Puelo.

Continua…

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Fala, Dardo! Passei um tempo sem ver o tópico, é sensacional retornar aqui pra me atualizar sobre este relato tão gostoso de se ler!

Nós acabamos de retornar de 3 meses e meio de viagem com o trailer, fomos até Ushuaia pela Ruta 3 e retornamos pelo lado do Pacífico, alternando entre Chile e Argentina pra pegar alguns trechos da Carretera Austral e alguns da Ruta 40, até a altura de Pucón e San Martin de onde retornamos ao RS (em plena greve dos caminhoneiros!) por Néuquen. Então é muito legal ver tuas fotos e percepções sobre vários lugares que agora nos são conhecidos!

Li o trecho sobre o teu camping agreste e gostaria de entender o seguinte: a quê especificamente estás atribuindo a baixa independência elétrica do trailer, é especificamente e unicamente ao consumo da geladeira, ou mais algum fator? Algum outro dos equipamentos que faz uso da energia? Ou ao próprio setup (baterias, painéis, etc) elétrico? Tua geladeira é 12V ou 110/220V?

Minha curiosidade se dá pela própria experiência que tivemos em nossa viagem: nós somos fãs de camping agreste, e nestes 3 meses e meio de viagem posso dizer com segurança que não passamos mais de 10 dias conectados na tomada. No último mês inteiro não conectamos nem uma vez. E olha que são 6 pessoas (6overlanders.com e instagram.com/6overlanders), um casal com 4 crianças! Nosso setup é o seguinte: temos dois painéis de 150W e uma bateria estacionária Moura de 150 amp, além de inversor de 1500W. Além disso, em viagem a bateria é carregadas via alternador. Não temos gerador. O trailer é um Winnebago Micro Minnie 1700. O maior peso nessa autonomia eu atribuo à geladeira, que funciona a gás ou 110V. Então nos dias de sol deixávamos ela rodando na energia com o inversor ligado, e o resto do tempo rodando no gás. É claro que recarregar botijões de gás em países onde o formato e padrão é outro acaba sendo também um problema, mas isso é outra história. Nós ficamos, por exemplo, 10 dias seguidos parados no camping municipal de Ushuaia, completamente desconectados. Nesta época do ano o sol nunca fica a pino naquelas bandas, se mostrando só um pouco acima das montanhas e dali já descendo novamente. Nós racionávamos um pouco, mas nunca ficamos sem energia.

Gostaria de entender o fator exato que representa o “pulo do gato” nessa diferença de eficiência energética.

Um forte abraço!

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Buenas Fabiano!
Muito bom saber que estão bem, e que visitaste lugares maravilhosos, como vi nas fotos do Instagram!
Bem, o meu problema elétrico (ou deficiência), resumindo, era ocasionado pela geladeira que era só alimentada por 220VAC, direto da rede ou via inversor, e o consumo dela é muito alto para um inversor, já que tem freezer separado; o inversor também estava com problemas (foi trocado na garantia no retorno em Gramado na fábrica), o conjunto de baterias automotivas, a necessidade de depender do inversor para usar o aquecedor de passagem com acendimento e ventoinha 220VAC, as placas de só 280W e o controlador PMW.
Para você viajar curtas distancias, ou até longas distancias, mas tendo gerador auxiliar e energia de rede sempre que parado, não vejo maiores problemas, mas, para teu tipo de viajem e os meus, o problema existe; quando do retorno pela fábrica em Gramado, solucionei o problema substituindo a geladeira 220VAC por uma de 12VDC, aumentei as placas solares para um total de 680W, instalei um controlador MPPT de 70A, e proximamente, vou trocar meu atual aquecedor de passagem por um 12VDC e trocar as baterias automotivas por estacionarias.
Como podes ver, o meu sistema elétrico agora está dimensionado para minhas necessidades, e era para mim, o único senão para este Trailer que acho, tantos miles de km depois, excelente; como não tenho Facebook, onde posso ler teu relato da viagem? Tem como transcrever aqui no Campistas.net?
Outrossim, nos dias 8, 9 e 10 de Junho, próxima semana, temos um encontro dos Campistas.net no Camping do Hotel Fazenda Pampas, em Canela/Gramado, e será muito bom se vocês puderem participar.
Grande abraço!

Dardo.

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Continuando com o relato:

Chegamos em Lago Puelo de tarde, ainda cedo, e tivemos a alegria de encontrar nossos amigos Silvan e Claudinha, do MH Popeye, e os caros Túlio Maravilha e Lady Heloísa, proprietários do Corisco, já instalados no Camping El Zorro, de Lago Puelo; após os abraços de praxe, instalamos o Guanaquito debaixo dumas cerejeiras lindas, disputando lugar com as ovelhas do sitio, que olhavam com desconfiança aquele Guanaco abusado que se instalara sem pedir sequer licença naquele gramado…:flushed::smile:
E por falar em ovelhas, junto com as tais, tinha uma cadela que pensava que era ovelha também! Sim, ela foi criada de filhotinha junto com as herbívoras, e pensava que era uma delas…muito louco, meu :astonished:…um causo de veterinário psiquiatra para Freudiano nenhum botar defeito :crazy_face:…e se não acreditam em mim, perguntem para Silvan (El Peligroso), que não me deixa mentir sozinho! :smile:
No dia seguinte, chegaria o pessoal do Tatú na Estrada, um casal de Palegre com um MH parecido com o MH de Silvan, totalizando 3 MH e 1 Trailer do Brasil naquele Camping de Lago Puelo, província de Chubut, Patagonia Argentina.
Aproveitamos para comprar cerejas em El Bolsón e Lago Puelo, mas assim, MUITAS cerejas, já que era a época delas, e entre uma cereja e outra, passeamos muito por El Bolsón, El Hoyo, Epuyen e Lago Puelo, aproveitando a proximidade das cidadezinhas entre elas; passamos a Ceia de Natal todos juntos com os nossos colegas de estrada, e no dia de Natal, novamente comilança, desta vez um mega churrasco oferecido gentilmente pelos donos do Camping, gente muito querida; foi um Natal muito tranquilo, sem correrias para Shopping nenhum para comprar presentes, e fazendo desta data, um momento de reflexão na nossa vida pessoal e de Campistas.
Passeamos muito, como já mencionei anteriormente, em Lago Puelo e El Bolsón, sendo este ultimo, Bolsón, o local onde se encontra o Cerro Piltriquitrón, um lugar muito bonito para caminhadas e ótimo mirante da cidade e das montanhas em redor, assim como local de voos de parapentes lá no Piltriquitrón, visitamos o Bosque Tallado,lugar de escultura em arvores, e subimos até o refugio do Cerro, onde se vislumbra um panorama de tirar o fôlego de tanta beleza natural; inclusive no refugio do Piltri, existe um Camping para barracas, num cenário de beleza natural incomparável.
Bem, passado o Natal, já estava na hora de cair na estrada de novo, com rumo de El Maitén, onde passaríamos Ano Novo.

Percurso de ambos os dias de viajem:

Fotos:


Entrada do Camping El Zorro.


Descansando perto das cerejeiras.


Popeye, Corisco e as ovelhas.


Popeye e Guanaquito.


Corisco indo passear.


Enfeite natalino na janela do Guanaquito.


Cais do Lago Puelo.


As encostas do Piltri.


Lá embaixo, El Bolsón.


A parede leste do Piltri.


Olhando para o sul.


Bosque tallado.


O Piltriquitrón.


Camping agreste do Piltriquitrón.


Parapente.


Setor sul de El Bolsón.


Entrada ao Bosque tallado.


Voando na encosta.


Refugio do Piltriquitrón.


Outra vista do refugio.


A estrada que sobe ao pé do Piltriquitrón.


Nosso vizinho, o Popeye.


Sendero ao Piltri.


Bosque tallado,

Continua…

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O melhor da viagem é conhecer pessoas tão especiais e queridas. O Dardo (mais ou menos) mais a Neivinha estarão sempre na nossa lista de amigos de coração. Beijos meus e da Claudinha.

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:worried: :roll_eyes: KKKKKK!:smile:

Eu também te amo, Silvan! :joy:

Abraços!

Dardo.

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Fizestes um baita upgrade no setup elétrico, hein @Dardo! Já tivestes oportunidade de testar “em campo”? Deve ter ficado muito bom.

Nosso relato deste trecho da viagem está a caminho, assim que estiver pronto eu abro um tópico aqui no Campistas!

Nós moramos em Canela, não estamos na cidade no momento mas devemos estar até o próximo final de semana. Muito provavelmente estaremos sem o trailer, que está em ajustes para iniciarmos o próximo trecho de viagem, mas sem dúvidas daremos pelo menos uma passada lá no Hotel Pampas para conhecê-los. Será um prazer!

Até lá então, um abraço!

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Buenas Fabiano!
Sim, tive que fazer as mudanças que eu achava necessárias para que o sistema realmente atenda as minhas necessidades, e pelo que experimentei até agora, ficou muito bom, pois na vinda para Canela/Gramado, pernoitamos num posto na BR 101, sem uso de energia externa, e funcionou muito bem, com as luzes ligadas quando necessário, o aquecedor de passagem funcionando via inversor para o banho, e a geladeira funcionando toda a noite, e de manha, as baterias entregavam 12.4 volts ainda, com a geladeira funcionando como se estivesse conetada em 230VAC! :champagne::wine_glass::tada::confetti_ball::fireworks::wine_glass::smile::heart_eyes::fireworks::champagne:
Agora, em Gramado e com tempo completamente nublado, estou com 13.2 VDC no sistema; realmente, uma beleza! :fireworks::confetti_ball::tada::champagne::fireworks::wine_glass::wine_glass:
Agora, o Guanaquito é auto sustentável e ecologicamente correto, ou qualquer cosa pelo estilo :thinking: :smile:…foi muito bom quando chegamos no posto para pernoite, e ao pedir permissao para dormir por lá, o encargado nos ofereceu eletricidade, o que foi muito gentil de parte dele, mas o local era muito perto das bombas, com barulho a noite toda, e nós pudemos nos instalar longe, detrás duma “parede” de camiões, sem barulho quase…foi muito bom…Pichi Traful que nos aguarde!
Te esperamos no encontro, grande abraço skydiver!

Dardo.

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Continuando o relato…
Partimos tarde do Camping, pois o percurso seria de escassos 70 km, mas com um visual que pedia parar a cada cinco minutos para tirar fotos e admirar, e assim, deixamos Lago Puelo após dar um abraço em Claudinha e Silvan, e aproamos El Maitén, para ficar alguns dias por lá; queríamos aproveitar para passear um pouco pela região da estepe e ver o atrativo turístico principal da cidadezinha, que é o “Viejo Expreso Patagónico”, também conhecido como “La Trochita”, um dos poucos trens a vapor de bitola muito estreita do mundo em operação, e pelo que pude saber, só tem 2 no mundo, alem do já citado La Trochita, que tem uma bitola de 75 cm somente.
É muito interessante comprovar como a paisagem muda na região; entre Epuyen e El Maiten, em pouquíssimos quilômetros, a floresta verde de arvores e pastagens, muda para uma estepe muito seca, quase um deserto, e é por essa estepe que circulava a Trochita, mais precisamente, de Ingeniero Jacobacci até Esquel, e que hoje, só dois trechos estão em operação, somente turística, em El Maiten e Esquel.
Fizemos a viagem no trem, e parece mesmo um retorno ao passado, num percurso de poucos km, e antes da viagem fizemos uma visita ao museu da Trochita, onde é contada a historia do trem e a sua importância no desenvolvimento desta parte da Patagônia; de fato, muito interessante, assim como a visita nas oficinas onde é feita a manutenção necessária para que ainda hoje estas verdadeiras obras de arte sobre trilhos continuem funcionando.
Ficamos no Camping Municipal de El Maitén, e lá passamos a virada do ano, com muita paz e tranquilidade; tinha algumas barracas no Camping, e todo o mundo foi muito simpático e educado conosco, se maravilhando com o Guanaco, que para eles, era muito diferente do que comumente encontravam nos Camping e estradas.
Passeamos muito pelas redondezas, e quando fomos ver, já estava na hora de continuar com a nossa viagem; no dia de ir embora, calculamos o horario de passagem da Trochita cortando a estrada usada para nossa viagem, e almoçamos lá, do lado dos trilhos, para esperar a passagem do trem e fotografar o Guanaquito e a Trochita naquelas estepes longínquas.

O percurso:

La Trochita:
http://latrochita.org.ar/la-trochita/

Fotos.

Na Ruta 40, perto de El Hoyo.

Parada para descansar e fotografias.

Montanha na frente…

Região de Epuyen

Outra parada para fotos.

As montanhas em volta de Epuyen.

A só 33 km do destino.

A só 5 km, era este o visual…

Somente 5 km depois, este visual…

Do outro lado…

Os caminhos da estepe.

Um Camper vindo de El Maitén

Os trilhos na estepe…

Passagem de nível…dá para ver como a bitola é estreita.

Virar à esquerda…

Na proa de El Maitén.

La Trochita e El Guanaco.

Duas épocas muito diferentes…

Velho Expresso Patagônico.

As características da Trochita.

Mais uma foto de duas épocas.

Olha o circo!

Será que comprariam o Guanaquito? :thinking: Melhor ir embora rápido! :scream::smile:

Manobrando perto das oficinas…

Pensei em comprar um par para o Guanaquito…seria difícil de furar, embora um pouco duras…:smile:

Viajando na historia…literalmente!

(Devagar) correndo na estepe…

Perspectiva…

Fumegando…

Lá detrás das arvores está localizado o Camping.

Até a pontezinha tem a ver com a Trochita…é um vagão do trem.

Perto do rio, o verde.

O verde das plantações perto do rio Chubut…

Lugar privilegiado para ver o trem passar.

Local do almoço.

Vista da janela lateral.

Vista da janela traseira, durante o almoço.

Lá vem ela!

A passagem…

Lá vai a Trochita…

Continua…

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Como dizemos por aqui: Mas BAH! Que FOTOS tchê! :+1:

Só com esse conjunto já se monta uma exposição. Vamos ter que organizar algo do tipo no futuro mesmo!

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Obrigado Gustavo, trilegal que tú gostou Guri!
Já, já, cenas do próximo capítulo; abração!

Dardo.

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Assim como a fumaça da Trochita se esvanecia tênue na solidão da estepe, assim também iniciamos lentamente nossa viagem para outras paisagens, para estradas nunca dantes desbravadas pelo Guanaquito, que nos acompanhava naquela sua missão de nos proporcionar sua razão de existir, e que é formar parte da nossa vida.
Nosso novo destino era Cholila, na Provincia de Chubut, distante pouco mais de 70 km, o que mesmo numa velocidade baixa, nos permitiu chegar cedo na fazenda onde iriamos ficar por pouco mais de um mês, permitindo descansar muito e também passear com calma e tempo sobrando pela bela região deste vale pertinho das montanhas e com lagos um mais lindo do que o outro.
A estrada de cascalho entre o asfalto da Ruta 71 e a fazenda é de aproximadamente 5 km, por uma estradinha um pouco estreita porém encantadora, e foi a primeira vez que o Turiscar rodou por caminhos de terra, e para minha satisfação, se saiu muito bem, sem entrar nada de terra no interior, o que atesta uma boa vedação; também inspecionei mais tarde toda a parte inferior para ver eventuais danos produzidos pelas pedras da estradinha, sem constatar nenhum problema, em parte também pela baixa velocidade com que rodamos naquele percurso.
Me dei o luxo de pescar no Lago Cholila, pescando num mesmo dia 2 trutas, uma marrom e uma arco iris, que foram devidamente degustadas naquela mesma noite, com um bom vinho branco, para não fugir da tradição; até que o dinheiro pago pela permissao de pesca que tinha feito em Villa La Angostura valeu cada centavo, incluindo uma truta pescada em Pichi Traful e outra no Camping de El Maitén …nada mal, considerando o quanto ariscas são as trutas, e que a pesca esportiva não permite iscas vivas, só sinuelos artificiais.
No acampamento de Cholila armamos o gazebo como quartinho de bagunça, para desta maneira poder guardar toda a tralha que levamos na Frontier, e se mostrou muito útil, substituindo à altura o toldo que não instalamos no Guanaco, e comentando isto entre nós e com outros campistas, tanto do Brasil quanto do exterior, chegamos à conclusão de que ambos tem suas vantagens e desvantagens, o que fez decidir de vez que não iremos instalar o toldo no Guanaquito, e sim levaremos o gazebo, que como já comentei, tem se mostrado muito pratico para nossos propósitos.
Fomos um dia para El Bolsón para comprar mais cerejas antes de acabar a temporada, e passeamos muito pela região, curtindo muito o lugar, e quando demos por si, estávamos em Fevereiro e já na hora de aproar Bariloche, iniciando devagar nosso retorno para o Brasil, mas isto será motivo do nosso próximo relato; grande abraço!

Percurso de El Maitén até Cholila:

Caminho de Cholila para o lago do mesmo nome:

Fotos:


Perto de Cholila.


Primeira vez no rípio do Guanaquito.


Chegando em Cholila.


O vale de Cholila visto desde o morrinho da cidade.


Vista de cima do morro de Cholila.


Local da festa do churrasco, acontecimento da região.


A entrada para o local da festa do churrasco e subida ao morrinho da cidade.


Belas montanhas ao fundo do estábulo.


O vale de Cholila.


As rochas perto do Lago Lezana.


Cordilheira de los Andes.


Típicas estradinhas da região, ideais para passeios.


Arroio Pedregoso.


Arroio Pedregoso perto do Lago Cholila.


Truta marrom pescada no L. Cholila.


Pequeno cais onde pesquei as trutas.


Truta arco iris, a segunda do dia.


O azul turquesa do lago…lindo demais!


Local de passagem dos carros no Pedregoso.


Lago Cholila; do outro lado das montanhas, a fronteira com Chile.


Dando banho sabatino na Frontier…


As águas limpas do Pedregoso.


Vila Guanaco.


Debaixo da cerejeira.


Gazebo instalado.


Dentro do quartinho da bagunça.


As pradarias do vale de Cholila.


Vamos embora?


A lua cheia da tarde na montanha.


Até logo Cholila!

Continua…

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Grande Dardo!

Além de ser excelente fotografo e relator de viagens, também é pescador…:smile:
Tenho no M&Ms equipamentos de pesca, mas só alimento os bichinhos.:sweat: como essas imagens vou me dedicar melhor.:+1:
Gostei da comparação com o celular, para provar o tamanho da truta…:yum:

Abraço e sempre acompanhando.

Família M&Ms

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Buenas Marcelo!
Na verdade, sou um aprendiz de pescador amador; quando voava aviões a hélice no Mato Grosso, na região de Sinop, pescava bastante nas folgas, e os peixes, embora bem maiores do que as trutas, em geral não davam tanto trabalho quanto seus parentes das águas geladas, o que é sempre um prazer a mais na pescaria…mas na verdade, pescar é para mim um relax, e se ainda fisgar o jantar, melhor ainda, embora as esperas são quase sempre bem longas, pelo que considero que mais do que um passatempo, é um exercício de paciência…acredito que pescar é bem mais barato do que um psicólogo, e os resultados costumam ser tanto ou mais efetivos…:grinning_face_with_smiling_eyes:
Um grande abraço para você e tua querida família!

Dardo.

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Saímos de Cholila com rumo ao Camping Los Baqueanos, que se encontra na margem sul do Lago Gutierrez, a pouco mais de 25 km de Bariloche.
Gosto muito deste Camping, especialmente pelo lugar onde se encontra, com um lago e sua prainha linda, a montanha encostada na divisa do Camping, e pela maravilhosa natureza em volta do mesmo.
No caminho para a região de Bariloche, passamos pelo Lago Epuyén, mais um lugar lindo para se visitar, e que fica quase encostado na Ruta 40, tendo, este lago, dois lugares próprios para visitar, o setor sul, Puerto Bonito, e o setor norte, Puerto Patriada, onde podemos encontrar diversos Campings, embora o caminho para Puerto Patriada a partir da Ruta 40, é de terra, e tem uma subida bastante áspera para Trailers mais baixos, embora nada que com calma e devagar não seja impossível de se fazer, só fica o alerta.
Percorremos devagar o caminho lindo da Ruta 40 até Los Baqueanos, onde nos instalamos para vários dias de estadia, montando inclusive o gazebo para estocar nossas tralhas e assim ter a Frontier vazia para melhor percorrer todos os passeios feitos na região, inclusive um passeio ao Cerro Tronador, com sua estrada de terra e rípio, que não é aconselhada para Trailers nem MH maiores.
Também fizemos uma excursão via navegação para a Isla Victoria, com uma caminhada para um lugar lindo na ilha, chamado Piedras Blancas, uma praia lindíssima que é possível alcançar após uma caminhada por uma trilha no bosque, e muitos passeios pela cidade de Bariloche, com destaque para o Circuito Chico e todas suas atracões ao longo do mesmo, que mesmo já tendo percorrido essa região muitas vezes, não canso de admirar e curtir essa Patagônia maravilhosa.

Percurso:

E assim, sem mesmo perceber como, os dias se passaram tao rápido que num piscar de olhos, percebemos que estava na hora de partir.

Fotos:


Deixando Cholila.


Em Cholila, antes de viajar, tinha visto este comboio…um pouco judiado, mas acampando!


Lago Epuyén.


Uma das prainhas do lago Epuyén.


Lago Gutierrez em los Baqueanos.


A montanha encostada no Camping.


A tradicional foto do Llao-Llao tirada da igreja de San Eduardo.


A montanha em torno do Circuito Chico.


Bahia López.


Nevoeiro sobre o Rio Manso, no caminho ao Cerro Tronador.


De repente na estrada, aparece ao fundo o Tronador nevado.


Cerro Tronador.


Mais uma foto do Cerro Tronador.


A geleira Ventisquero Negro, no Tronador.


O Tronador visto desde o seu arroio de degelo.


Puerto Pañuelo, de onde partem as excursões pelo Lago Nahuel Huapi.


A nave de excursões Cau-Cau chegando da Isla Victória.


Cau Cau chegando no cais; ao fundo, a igreja de San Eduardo.


A nave Modesta Victória, patrimônio histórico de Bariloche, com 80 anos de navegação no Nahuel Huapi.


Navegando o Lago Nahuel Huapi.


Chegando na Isla Victória.


Caminhando pela Isla Victoria, rumo a Piedras Blancas.


Piedras Blancas, na Isla Victoria.


Olhando em direção a Villa La Angostura.


A praia de Piedras Blancas.


Praia Del Toro, na Isla.


Navegando no retorno para Bariloche.


Cau Cau saindo para mais uma navegação.


Puerto Pañuelo e o Llao-Llao.

Continua…

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Grande Dardo!

Que fotos…essa aventura com o Guanaquito é de deixar o queixo caído…:smile::smile:
E essa prainha do camping é muito legal, já fiquei imaginando a Mica mergulhando lá.

Grande abraço para vocês.

Família M&Ms

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Buenas, grande Marcelo!
Fico feliz de que você está gostando das fotos; agora, naquela água gelada até para as trutas, acredito que seja duro a Mica dar uns mergulhos :scream::flushed: …embora, nessa idade, a gente faz coisa que hoje nos parece loucura! :thinking::scream::smile::smile:
O jeito é vocês colocarem o M&M para rodar, e irem tirar a teima naquelas bandas! :dizzy_face::fearful::grinning::grinning:
Grande abraço Marcelo!

Dardo.

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Grande Dardo!
Acho que a Mica ira se arriscar, pelo menos molhar os pés.:smile::smile:
Quando colocarmos o M&Ms para rodar por essas bandas, vai ser no auge do verão, pois ele não está tão preparado como o Guanaquito e nem a padroa é apreciadora do frio…:sneezing_face::sneezing_face:
Grande abraço e estamos acompanhando essa fantástica saga.:star_struck:

Família M&Ms

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Verdade Marcelo, e penso que o mais indicado de ir para aquelas bandas para aqueles que não curtem o frio é nos meses de Janeiro e Fevereiro, embora, para meu gosto, tem muita gente nessa época do ano, mas considero que é o preço a ser pago para ter um clima mais benigno.
Grande abraço Marcelo!
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Continua…

Iniciamos nossa partida de Bariloche bem cedo para chegar em Choele Choel, a pouco mais de 600 km, onde teríamos que pernoitar num Camping que nos permitisse dispor de eletricidade, pois naquela parte do trajeto, o calor era muito forte, pelo que teria que usar o ar condicionado durante a noite, e o barulho do gerador num posto, não seria certo para com os motoristas dos camiões que iriam pernoitar do meu lado, além do que o pessoal do posto não era obrigado a ceder energia para eu fazer funcionar meu ar, mesmo com o consumo menor do ar condicionado inverter.
Aconteceu que, embora saímos de Los Baqueanos com temperatura amena, na região do deserto entre Piedra del Águila e Choele-Choel, a temperatura subiu para perto de 36 Celsius (Fevereiro), o que era muito quente para dormir sem o beneficio do ar condicionado, razão pela que optamos para dormir no Camping; o local do pernoite, decidido pela temperatura, se mostrou bastante acolhedor, com 220v, o que propiciou uma boa noite de descanso, além de wi-fi e também tinha de tardinha uma feira próxima ao acampamento, o que permitiu abastecer de frutas e verduras a nossa despensa.
Quando paramos para o almoço num posto perto de Gral. Roca, lá sim fizemos uso do gerador para que o ar condicionado refrescasse o Trailer, o que foi uma coisa muito boa, e dessa maneira, o almoço aconteceu numa temperatura ideal, ou seja, motivo para a existência do ar condicionado, que funcionou, repito, de forma excelente!
Também, durante o percurso, monitorei cuidadosamente a temperatura do motor da Frontier, em especial nas subidas, sendo que o funcionamento do motor se manteve nos parâmetros normais, sem se perceber muita diferença com outros percursos com temperaturas mais baixas; também fiquei atento à temperatura da transmissão automática, que já soube de outros carros rebocando trailers pesados terem este problema em dias muito quentes e com subidas mais íngremes, e também não notei diferença alguma, o que confirmou uma coisa que já sabia (mas que nunca é demais conferir) e que é o fato de que a Frontier tem se mostrado para mim após os milhares de quilômetros que já reboquei o Diamante e agora o 6.0, uma excelente máquina rebocadora.

Percurso do dia:

Fotos:


Lago Gutierrez visto da Ruta 40.


Na Ruta 40, perto de Bariloche.


Lago Gutierrez.


Camping Los Baqueanos, visto da Ruta 40.


A foto clássica na frente de Bariloche.


Confluencia.


A Ruta 40 em Confluencia.


As curvas da 40.


As longas retas antes de passar por Neuquén.


No Camping de Choele-Choel.


Guanaco descansando na sombra.


Mais uma do Camping de Choele-Choel.

Continua… .

3 curtidas

Grande Dardo!

Novamente, que excelentes fotos, e a quinta foto é um cartão postal.:star_struck::sunglasses:
Grande abraço e o Guanaquito deve estar pesado, pois estamos junto nesta aventura.:smile::smile::smile:
Família M&Ms