Nossa!!!
A minha viagem inaugural mixou pois foi impossível tirar férias…
O Guanaquito já rodou muito e eu não consigo uma semana de férias para estrear o Cavinete!!!
A minha dor é grande pois a mulher e filho de férias e eu aqui, trabalhando de segunda a sábado, sem tempo nem de acompanhar o fórum…
Putz! Estás trabalhando demais Edin! Mas eu sei como que é, pois quando estava na linha, não sobrava tempo nem para dormir direito…mas não desista da ideia de viajar, mesmo que seja dois dias num feriado para a Lagoa dos Patos ou qualquer lugar pertinho, que vais ver que faz uma diferença enorme!
Para tentar diminuir tua raiva de falta dum acampamento, vou escrever hoje, continuando o relato, para você (e todos os colegas que acompanham o relato) se distrair um pouco e viajar, mesmo que virtualmente, conosco.
Abraços Edin, e aguenta firme, que logo estarás desbravando este mundão velho sem porteiras com o Cavinete!
Continuando (Especialmente dedicado para Edintruder, para viajar conosco):
Amanheceu com um certo friozinho no Guanaquito, e quando fui ver o termômetro de temperatura externa e interna, conferi que a temperatura estava na marca dos -2ºC! (na realidade, -1.9ºC, para ser mais exatos)
A paisagem com a geada ficou muito bonita, embora tinha um preço, claro, e foi que não tínhamos água corrente, embora sim na caixa, que via bomba, nos forneceu o fluxo necessário para nosso asseio e demais utilidades; o radiador do ar condicionado também formou uma camada de gelo após seu uso, embora funcionou muito bem, aquecendo muito bem e rápido todo o interior do Trailer
Após o café da manhã, tiramos umas fotos enquanto percorríamos o Camping, dando tempo para descongelar a mangueira da água corrente, e com tudo pronto, saímos do local de pernoite com destino a Potrero de los Funes, uma cidadezinha turística bastante concorrida pelo pessoal da Argentina na Província de San Luis, e que não é muito distante da cidade capital, San Luis, da Província do mesmo nome.
A estrada para Potrero é muito boa, sendo duplicada na sua maior parte, e chegamos a tempo de almoçar ainda em Potrero, pois a distância a ser percorrida era muito pequena, somente 40 km., más com muito tempo disponível para parar, tirar fotos e curtir a paisagem; quando chegamos na cidadezinha, entro de repente por uma rua muito larga, com zebras nos acostamentos, cercas de proteção, e descubro que é um circuito de corrida de carros!
Sim, nas temporadas de verão, tem corridas de carros lá, e podem imaginar que dá uma vontade de acelerar! Claro que com o Guanaquito junto, eu não quis marcar tempos, para não humilhar Ricciardo nem Verstappen… Por falar nisso, já viram os dois correndo com Trailers?
Bem, passado o momento de impeto de corrida, fomos para a Secretaria de Turismo, onde nos informaram sobre os Camping do lugar, e escolhemos o Camping Complejo del Lago, pequeno, porém muito bem localizado, com prainha e vista para o pequeno lago que fica dentro do circuito, de lado de restaurantes, ponto de ônibus, padarias, etc. (Veja no Street View ):
Traçado do circuito de corridas:
Como já mencionei, o Camping é pequeno, e para evitar manobrar muito, entrei de ré com cuidado, e logo estávamos nos instalando de lado duma Casa Rodante argentina, que embora bem mantida, estava estacionada lá faz um par de meses, aguardando seus donos, que vem nas férias, ficando um pouco como “roda quadrada” no local; o fato de ver que estava lá sozinha e ninguém tinha depredado ou sequer mexido com ela, nos sinalizou que seria lá um local seguro para deixar o Guanaquito durante nossos passeios nas redondezas.
Para variar, tinha eletricidade em diferentes locais, mas só uma torneira de lado da piscina, mas como só estávamos nós por lá, nos “apropriamos” da mesma, e o bom era que tinha bastante pressão, dispensando até do uso da bomba para aumentar o fluxo de água o suficiente para acionar o aquecedor de passagem, e nesses dias todos por lá, nem lembramos de que tínhamos uma bomba para pressurizar e aquecer à água que utilizávamos na ducha ou lavar louça, o que, além de poupar a vida da bomba, fazia que não precisasse utilizar o carregador de baterias, já que as placas fotovoltaicas carregavam as baterias para a utilização das luzes de noite.
O local para estacionamento de Trailers e MH, tem no lado um setor para barracas, e outro com pequenas cabanas e também uma piscina, desde onde pode se ver o lago de Potrero e o Hotel de luxo da cidadezinha, e foi um lugar muito tranquilo para ficar, talvez também pelo fato de ser época fora da temporada de ferias de verão e inverno.
Bem, no próximo relato, descobrimos porquê íamos ficar 2 dias e acabamos dobrando esse tempo em Potrero de los Funes; grande abraço!
Show, Dardo! Teve tanto detalhe que realmente a gente se sente viajando junto. Falando nisso, essa semana passada chegamos a falar meio brincando e meio sério em ir até aí visitar vocês, sem o Balão, para dar tempo. Mas acabou que o tempo que tinhamos era muito curto e o cansaço das funções é grande, e resolvemos ficar em casa mesmo pra recarregar as baterias um pouco.
O Balão está sozinho faz algumas semanas, coitado. Pretendemos ir lá hoje ou amanhã pra dar uma geral e confirmar que está tudo bem, e deixar meio de prontidão pra próxima saída.
E esses malucos correndo com um trailer a reboque? Que loucura, hein!? Naquela foto tua o Guanaquito tá bem a postos. Cuidado que acho que ele gostou da idéia…
Buenas Gustavo!
Caramba, gelou forte no Balão!
Ainda bem que não estourou a lata, mas faltou bem pouco! E realmente, vir da tua casa até Mendoza é longe (perto de 2.000 km), e mais ainda para ficar pouco tempo, especialmente porque tem muito para se visitar por aqui; o certo é ter um mês de ferias, pelo menos, para vir com o Trailer e passear sem presa pela região toda.
Grande abraço Gustavo!
Continuando…
Deixamos o Guanaquito descansando no Camping, e fomos passear pelas redondezas; as cidadezinhas em volta, assim como Potrero de los Funes, são duma tranquilidade bucólica, sem presa para nada, com ótimos restaurantes, padarias com media lunas fabulosas, Malbecs excelentes e baratos, sem poluição nem ambiental nem sonora…um lugar para descansar e passear até não poder mais…claro que estamos fora de temporada, e isto ajuda muito, ao não ter muitos turistas perambulando por ali (assim como nós, por exemplo! )…e por falar em perambular, cada vez que saíamos a rodar pela região, nossa partida e chegada era pelo circuito de corrida, e juro que dava uma vontade de acelerar…bem, teve uma vez que baixando tempos, passei por cima duma zebra de maneira um pouco áspera, e o sistema de controle de estabilidade da Frontier me avisou, de maneira gentil, que o Vettel não quer novos adversários…sosseguei…
Fomos para La Punta, uma cidadezinha próxima, que desde Potrero, você chega nela por um caminho de altas serras, de pouca distancia a percorrer, mas muito linda a estradinha; lá, em La Punta, tem uma réplica em escala de 1para1 do primeiro palácio de governo quando da independência da Argentina, lá pelos idos de 1.810, com manequins de tamanho normal dos ilustres da época, assim como de soldados, gauchos e demais povoadores da época, que dá um ar surrealista ao lugar; já que estávamos por lá, fomos degustar num restaurante da cidadezinha um excelente churrasco, pois ao final, ninguém é de ferro, a excepção talvez do Tony Stark, claro.
Também fomos para a Capital, a cidade de San Luis, que fica pertinho, embora achamos muito mais lindas as cidadezinhas em torno de Potrero, como El Volcán, Trapiche e La Punta, dentre outras.
Percursos:
E assim, passeando e curtindo as belezas da natureza em redor, ficamos 4 dias em vez de só dois, até o momento de partir novamente, mas isso é motivo do próximo relato.
Puxa vida @Dardo, acabo de entrar aqui no Campistas.net, por culpa da curiosidade em ver a quantas andava a construção do Cavinete do @edintruder e olha só o que “descubro”… Não só fez um “upgrade” do Guanaquito como já foi estrear o baita nos estrangeiros…
Realmente, estou desatualizado HAHA…
Meus sinceros parabéns, espero que eu consiga ter essa mesma disposição para encarar as estradas e conhecer belos lugares…
Forte abraço de Curitiba. P.s. Hoje continua fazendo frio por aqui…
Buenas GIN!
Prazer de encontrar você por aqui e obrigado pelos bons desejos! Sim, o novo Guanaquito já está na estrada, para contar a quê veio, e ver se é tão bom quanto o seu saudoso antecessor; por estas bandas, tivemos duas semanas de sol e céu azul, e hoje está nublado, com 12 de máxima e 6 de mínima, mas sábado já teremos melhorias de novo.
Grande abraço GIN!
Continuando…
Deixamos o Camping cedo, parando por alguns instantes na frente do pequeno lago e perto do maior Hotel de Potrero de los Funes para algumas fotos, e fizemos o mesmo um pouco para frente, na entrada (e saída) da cidadezinha, para mais algumas fotos do lugar, que repetindo o anteriormente dito, achamos muito tranquilo e bonito.
Tomamos a Ruta 7 que nos levaria para Mendoza, e que é duplicada, tanto em San Luis como em Mendoza, chegando pouco antes da metade do nosso percurso, na fronteira de ambas províncias, na cidadezinha de Desaguadero onde encontramos uma barreira zoo-fitossanitária, onde verificaram se não estávamos trazendo para Mendoza frutas e verduras não admitidas nesta província.
Aqui a ubicação das barreiras ao ingressar em Mendoza: http://www.iscamen.com.ar/?page_id=162
E aqui o que não é permitido: http://www.iscamen.com.ar/?page_id=213
Bem, continuamos caminho após a passagem debaixo dum arco em estilo colonial que separa San Luis de Mendoza, e sim, estamos na terra do Malbec!
Esta estrada, a Ruta 7, que vai de Buenos Aires até a divisa com Chile, embora desértica, ao ser duplicada permite um excelente rodar ao comboio, e poucos quilômetros mais para frente, paramos para almoçar de lado da estrada, com total tranquilidade, continuando logo depois para o Aero Club de San Martín onde solicitamos respeitosamente o pernoite, e prévia ligação para o Presidente do Club e conferência da minha carteira de Piloto, fomos gentilmente autorizados para ficar até o dia seguinte; poderíamos ter ido direto para o Camping de Mendoza, más o tempo agora é outro e fomos devagar a 80 km/h, parando com muito tempo para descansar e alguma que outra foto, claro.
Dardo, estou acompanhando toda sua viagem aqui, isso sim é o máximo, da aquela inveja boa, parabéns pela grande casa nova, deve ser um espetáculo estar dentro de um turiscar novo, estive dentro de um na expomotor home, achei muito luxo, não perde para os trailer europeus, boa viagem, forte abraço.
Obrigado Eduardo! Continuando…
A última etapa da nossa viagem para Mendoza começou não muito cedo, porém muito animada, pois até que enfim chegaríamos no lugar escolhido para ficar várias semanas, e aguardar que o inverno fosse se esvaindo aos poucos, assim como as horas do dia, que jornada a jornada, iam ficando mais curtas, como arauto impiedoso de um frio que se insinuava ténue, porém inexorável.
Com o motor da Frontier sussurrando vai saber que cancões de bielas e válvulas a um virabrequim enlouquecido de amores não correspondidos, com pistões uivantes que gritavam seu surdo esforço no suave deslizar pelo asfalto…hmmm…acho que acordei romântico hoje…bom, vou cortar esta parte.
Na estrada, como já mencionei, duplicada, circulávamos pela direita, lugar destinado aos veículos mais lentos, mantendo nossos 82 km/h (GPS), e por vezes, éramos ultrapassados por camiões pesados nos seus 100 ou 110 km/h, que deslocavam uma massa de ar considerável, e a cada ultrapassagem destes brutamontes, comprovávamos a excelência da estabilidade do chassis e suspensão AL-KO, e também, do bom desenho aerodinâmico do Guanaquito que se mantinha muito bem aprumado na estrada e firme, sem tomar conhecimento das ondas de ar que o atingiam.
De repente, vimos uma muralha de pedra nevada no horizonte…sim, era a Cordilheira dos Andes!
Foi uma visão maravilhosa, e que logicamente nos obrigou a parar no acostamento para admirar esta maravilha…bom, nos prometemos ir assim que puder a visitar esta montanha tao especial e tao linda…e assim, em pouco tempo, estávamos passando pelo centro da cidade de Mendoza, pelas ruas que nos levaram para dentro do Parque San Martín, e pouco após sair do Parque, chegávamos no nosso destino, um Camping que já tinha visto na internet em Gramado; ao chegar, o dono do Camping nos atendeu, e nos disse que infelizmente o Camping estava fechado para manutenção, pois o sistema de aquecimento de água para as duchas estava inoperante …bem, já estava
pensando em procurar outro lugar, mas então lhe perguntei se podíamos ficar mesmo assim, visto que o Guanaquito tem um excelente chuveiro, e se tivesse segurança, eletricidade e água no Camping, eu não precisaria mais nada…Ele olhou o Guanaco, olhou para nos, voltou a olhar para o Guanaco (acredito que achou que o bicho era grande o bastante para ter um banheiro) e disse que se assim fosse, então poderíamos entrar, coisa que fizemos de imediato, antes que ele se arrependesse!
O Camping é de tamanho mediano, com muitas árvores e piscina, o que deve ser uma delicia no verão, mas agora o indicado seria ficar o mais possível ao sol, coisa que foi facilmente providenciada, já que eramos os únicos no Camping todo, e ficamos numa pequena clareira, ladeados de duas imponentes palmeiras e do lado de um pequeno bosque de oliveiras.
Bem, estamos instalados num bairro de um município que fica pertinho e ao oeste de Mendoza Capital, do lado da pre-cordilheira, o que é muito bem situado para deslocar-se em volta da cidade e as principais saídas para a Cordilheira dos Andes; a segurança do Camping é excelente também, com o portão fechado com cadeado dia e noite e todo o perímetro cercado, com o dono e sua família vivendo no local, o que nos dá uma ótima tranquilidade na hora de sair e deixar o Guanaquito sozinho até o nosso retorno.
Pensamos ficar aqui então, até o fim do inverno, em vista da temperatura agradável quando comparada com a da Patagonia, e também pelas paisagens espetaculares da montanha próxima, e claro, pelo fato não menor de Mendoza ter só…1.200 vitivinícolas para conhecer!
Ou seja que se eu visitar duas vinícolas por dia, uma de manha e outra de tarde, em só 600 dias vou visitar todas!
Falando serio, as “Bodegas” conhecidas e que permitem as visitas são relativamente poucas, por volta de 30, o que mesmo assim, é impressionante, e vamos nos esforçar em conhecer todas as que pudermos, afinal, alguém tem que fazer o trabalho sujo…
Fotos:
Lembrando, se quiser ver a foto maior e com mais detalhes, é só "clicar"nela.
Nosso primeira refeição em Mendoza; salada, polenta (feita na panela), churrasco feito no forno do Guanaquito, e claro, um Malbec local…estão servidos?
Buenas Gustavo!
De fato, a Cordilheira é maravilhosa, especialmente quando vista de perto, e pretendo subir fotos da mesma nos meus próximos relatos; também estamos com saudades, e na volta, sem dúvida teremos muito para conversar.
Grande abraço!
Mais um relato de dar “água na boca”, Dardo. Era evidente que tinha uma ótima redação, mas um veio poético?! Será influência da região? Ou de um belo Malbec? Lugar fantástico! Um abraço!
Que bom que você gostou Miguel!
Na realidade, esse devaneio era para ser apagado do post, mas a minha guria achou que devia deixar, que deixava mais humano o relato, para não parecer o informe comercial duma palestra…e assim ficou; quanto à influencia do Malbec, juro que não tem nada a ver, e se você não acreditar, pergunta para meu amigão o elefante cor de rosa sentado do meu lado, podre de bêbado, que está entoando uma ária de de Verdi (La Traviata) em mandarim…
Buenas Edin!
Obrigado, e sobre o toldo, quando compramos o 6.0, achei que os toldos eram muito caros (os melhores), e que o custo-beneficio não compensava, pois comprei um gazebo, que acho mais interessante, mas não estou utilizando ele agora porque no Camping onde estamos tem diversos quiosques que servem como substitutos,
Além do mais, se você sai durante o dia para passear e deixa o Trailer sozinho, fica muito preocupado que quando você não estiver, dê um vento forte e destrua o mesmo, e que nestas latitudes, não é difícil de acontecer, não.
De todo jeito, se eu achar um dia que seria bom colocar o toldo, é só ir numa oficina ou na própria Turiscar e colocar, pois já tem a ranhura para acomodar até a barraca que fecha o toldo.
Abraços!
Continuando…
Bem, chegamos no Camping, e no dia seguinte, uma rápida volta pelo mesmo para conhecer os detalhes; nos encontramos com um MH gigante montado sobre um caminhão MAN alemão, pela montadora UNICAT, famosa por criar essas “coisinhas frágeis” https://www.unicat.net/en/info/EX63HDM-MANTGA6x6.php
Fiquei um tempo olhando o “grandalhão” e pensando o quê eu faria com um destes…bom, teria que me adequar as estradas por onde andaria, os preços que me custaria, e o que significaria viver nesse estilo…achei imponente, mas antes do Guanaquito ter um ataque de ciumes, cheguei à conclusão de este MH seria um tanto quanto “cheguei!” para meu jeito sossegado de ser…já considero o novo Guanaquito um pouco “estrelinha” demais para meu gosto tipo “Guasca Tricolor mais ortodoxo que Biotônico Fontoura”, tche!..
Voltando ao MAN UNICAT, é propriedade dum francês que deixou ele aqui um par de meses enquanto ia para Paris, e voltaria algumas semanas depois para ir com ele para o centro de esqui em Valle Nevado, no Chile; claro que o felizardo, trabalha, dentre outros “bicos” como “free-lance” da National Geographic, segundo ele mesmo me contou quando retornou no Camping.
Fomos passear, na sequencia, no Parque San Martin, que fica próximo do Camping, e ficamos encantados com o tamanho do mesmo e as ruas para caminhar debaixo de arvores maravilhosas que mostravam já as cores do outono avançado.
Dias depois, fomos para a montanha, conforme prometido, e passamos um ótimo dia passeando e fotografando esta maravilha da natureza, que a cada vez que a visito, eu gosto mais e mais, tal é a grandiosidade da mesma; caminhamos, na alta montanha um pouco na neve, curtindo a mesma (mal sabia eu que ia ter neve de sobra no próprio teto do Guanaquito), e tomamos um chocolate quente no Paso do Cristo Redentor, afinal como sempre digo, ninguém é de ferro, a excepção talvez do Tony Stark.
Também aproveitamos para passar o túnel que une ambos países, Argentina e Chile, para fotos diversas, e retornamos antes da aduana chilena, que fica por volta de 3 km após a fronteira, dentro do Chile, e claro, uma visita obrigatória na região do mirante do Aconcágua, que não é fácil de ver, pois está um pouco longe, e as montanhas em volta também são muito altas, o que faz que não se destaque muito, mas não se engane; após a Cordilheira do Himalaia na Asia, este é o maior de 4 continentes, com quase 7 km de altura. (6.962 metros)
Retornamos de tardinha, após comer nosso almoço de empanadas dentro da Frontier no parque do Aconcágua, pois tinha começado um vento na alta montanha digno de filmes de alpinistas congelados nos cumes…a temperatura, que sem vento estava por volta de agradáveis 7 a 9 C, despencou para menos 10 C abaixo de zero de sensação térmica…um tanto quanto friozinho!
Fotos:
Lembrando, ao “clicar” na foto, pode ver ela com mais detalhes em tamanho maior.
Que fotos e lugares lindos, Dardo! Vou ter que voltar mais algumas vezes para pegar todos os detalhes.
O túnel maior esse parece tão estreito… cabe dois carros ali ou é mão única? Deve dar um certo receio de andar 3km por ele.
Esses motorhomes construídos sobre os MAN são muito legais mesmo. Se não me engano é 6x6 inclusive. Um vez encontramos um da Action Mobil lá no forte Santa Teresa. São todos preparados para situações mais inóspitas. Mas realmente não é pro nosso bico, Dardo!
Grande abraço, e daqui a pouco mais volto pra ver essas fotos de novo.